DA REPORTAGEM LOCAL

A taxa de rejeição da prefeita Marta Suplicy (PT) não caiu pela primeira vez desde junho, segundo o Datafolha. O diretor do instituto, Mauro Paulino, afirma que ainda é cedo para cravar se a queda realmente parou, mas diz que pode ser um indicativo de que a taxa de rejeição dos eleitores à petista chegou a um limite.
A rejeição a Marta, que vinha caindo de forma constante, oscilou apenas um ponto para baixo, de 30% para 29%. De acordo com Paulino, um outro sinal de que a taxa de rejeição pode ser um bloqueador do crescimento de Marta é o patamar em que a candidata se encontra agora. Os 33% que o Datafolha registra para a prefeita são muito próximos dos 34,4% que ela obteve no primeiro turno da eleição de 2000.
A estabilidade da taxa de rejeição também acontece no caso de Paulo Maluf (PP) e de José Serra (PSDB). O ex-prefeito tem disparado o maior percentual de eleitores que jamais votariam nele, 52%, um ponto percentual além do registrado no dia 26 de agosto, data da última pesquisa.
Mesmo na liderança e polarizando a disputa com Marta há cerca de duas semanas, Serra continua com uma taxa de rejeição baixa. Oscilou de 11% para 10%.
Para Paulino, isso pode ser explicado porque, até a semana passada, Serra ainda tinha sido pouco atacado. "Não observamos ataques muito fortes nesta eleição."
O tucano é mais rejeitado entre os homens que entre as mulheres -14% dos eleitores não votariam em Serra de jeito nenhum, enquanto esse percentual cai para 7% no caso das eleitoras.


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