São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 2006

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PFL reúne 320 prefeitos em apoio a Alckmin

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Em meio a críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi chamado de "inoperante e incapaz para governar", Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu intensificar as visitas ao Nordeste nos 20 dias que antecedem o primeiro turno da eleição.
"Os eleitores brasileiros têm demonstrado que querem no poder políticos que têm passado, íntegros, que não estejam vinculados ao mensalão, ao valerioduto e ao cuecão", disse.
Em sua quinta visita como candidato à Bahia, foi recepcionado por cerca de 320 prefeitos (250 da Bahia e 70 do resto do Nordeste), segundo estimativas do coordenador da campanha do tucano, o senador Sérgio Guerra (PE).
Organizado pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), o encontro contou apenas com dois prefeitos do PSDB -na Bahia, o presidente regional da legenda, deputado Jutahy Magalhães Júnior, é adversário de ACM.
Alckmin desembarcou em Salvador à tarde. Recepcionado pelo governador Paulo Souto (PFL) e por ACM, seguiu para um hotel na orla, onde prefeitos e lideranças políticas o esperavam desde as 13h.
Alckmin disse que Lula tem "muita coisa que esconder" em seu governo. "Governo corrupto é assim mesmo, tem de esconder. Não temos nada a esconder, temos de prestar conta aos eleitores."
Segundo o PFL, os prefeitos e líderes políticos que participaram do encontro em Salvador pagaram suas despesas com dinheiro do próprio bolso.
A três semanas das eleições, Alckmin disse que consolidará seu programa de governo. O texto, "Trabalho e Emprego", a ser divulgado nas próximas 72 horas, segundo a coordenação de campanha, promete as reformas sindical e trabalhista, mas ressalva que não haverá perda de direitos e proteções. (LUIZ FRANCISCO)

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