São Paulo, quarta-feira, 12 de setembro de 2007

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Senador deu apoio a Collor, FHC e Lula

DA REDAÇÃO

A trajetória política de Renan Calheiros, 51, é cheia de paradoxos: ligado ao PC do B na juventude, apoiou Fernando Collor à Presidência; ministro da Justiça de FHC, tornou-se um dos principais aliados do petista Lula.
Natural de Murici (AL), Renan iniciou sua carreira no movimento estudantil. Militou no PC do B, ao qual pertence ainda hoje seu irmão Renildo Calheiros, e entrou no MDB, pelo qual foi eleito deputado estadual em 1978. Na Assembléia, chamava o prefeito nomeado de Maceió, Fernando Collor de Mello (Arena), de "príncipe herdeiro da corrupção".
Eleito deputado federal em 1982, patrocinou o ingresso de Collor no PMDB e apoiou suas campanhas a governador e a presidente. Indicado líder do governo na Câmara, rompeu com Collor quando ele apoiou outro candidato a governador de Alagoas. Fez campanha pelo impeachment e, com a posse de Itamar Franco, virou vice-presidente da Petroquisa. Em 1994, foi eleito senador.
Apoiou a emenda que permitia a reeleição de Fernando Henrique Cardoso e, em 1998, foi nomeado ministro da Justiça. Afastado em 1999 por pressão do governador Mário Covas, apoiou a candidatura do tucano José Serra à Presidência, mas depois se aliou a Lula, indicando aliados a cargos no governo. Em 2006 arquivou o pedido de criação da "CPI do Lula".


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