|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
perfil
Senador deu apoio a Collor, FHC e Lula
DA REDAÇÃO
A trajetória política de Renan Calheiros, 51, é cheia de
paradoxos: ligado ao PC do B
na juventude, apoiou Fernando Collor à Presidência;
ministro da Justiça de FHC,
tornou-se um dos principais
aliados do petista Lula.
Natural de Murici (AL),
Renan iniciou sua carreira
no movimento estudantil.
Militou no PC do B, ao qual
pertence ainda hoje seu irmão Renildo Calheiros, e entrou no MDB, pelo qual foi
eleito deputado estadual em
1978. Na Assembléia, chamava o prefeito nomeado de
Maceió, Fernando Collor de
Mello (Arena), de "príncipe
herdeiro da corrupção".
Eleito deputado federal
em 1982, patrocinou o ingresso de Collor no PMDB e
apoiou suas campanhas a governador e a presidente. Indicado líder do governo na
Câmara, rompeu com Collor
quando ele apoiou outro candidato a governador de Alagoas. Fez campanha pelo impeachment e, com a posse de
Itamar Franco, virou vice-presidente da Petroquisa.
Em 1994, foi eleito senador.
Apoiou a emenda que permitia a reeleição de Fernando Henrique Cardoso e, em
1998, foi nomeado ministro
da Justiça. Afastado em 1999
por pressão do governador
Mário Covas, apoiou a candidatura do tucano José Serra
à Presidência, mas depois se
aliou a Lula, indicando aliados a cargos no governo. Em
2006 arquivou o pedido de
criação da "CPI do Lula".
Texto Anterior: Renan prevê vitória, mas vê apoio diminuir Próximo Texto: "Nunca consegui ser governo", afirma suplente Índice
|