São Paulo, sábado, 12 de setembro de 2009

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Presidente da Assembleia nega atitude partidária

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O presidente da Assembleia, Ivar Pavan (PT), negou que tenha agido partidariamente ao abrir o processo de impeachment. "Não sou nem líder da situação nem líder da oposição, sou presidente da Assembleia."
O pedido de impedimento foi formulado em julho pelo Fórum dos Servidores Estaduais, colegiado de sindicatos ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e um dos líderes do movimento "Fora, Yeda".
Em agosto, a Procuradoria da Assembleia informou que o pedido atendia requisitos jurídicos para tramitar.
Depois, Pavan obteve a íntegra da ação de improbidade movida pelo Ministério Público Federal na Justiça Federal de Santa Maria.
Com os dados em mãos, tinha duas opções: encaminhar o processo, e ser acusado de agir partidariamente, ou arquivá-lo, e arcar com o ônus de fornecer uma espécie de atestado político da inocência da governadora.
Ao aceitar o processo, Pavan transferiu a responsabilidade de isentar Yeda para o plenário da Assembleia, dominado pela base governista.
O próximo passo é a formação de uma comissão especial e a votação, pelos 55 deputados, da continuidade ou não do processo.


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