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Presidente da Assembleia nega atitude partidária
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
O presidente da Assembleia, Ivar Pavan (PT), negou
que tenha agido partidariamente ao abrir o processo de
impeachment. "Não sou nem
líder da situação nem líder
da oposição, sou presidente
da Assembleia."
O pedido de impedimento
foi formulado em julho pelo
Fórum dos Servidores Estaduais, colegiado de sindicatos ligados à CUT (Central
Única dos Trabalhadores) e
um dos líderes do movimento "Fora, Yeda".
Em agosto, a Procuradoria
da Assembleia informou que
o pedido atendia requisitos
jurídicos para tramitar.
Depois, Pavan obteve a íntegra da ação de improbidade movida pelo Ministério
Público Federal na Justiça
Federal de Santa Maria.
Com os dados em mãos, tinha duas opções: encaminhar o processo, e ser acusado de agir partidariamente,
ou arquivá-lo, e arcar com o
ônus de fornecer uma espécie de atestado político da
inocência da governadora.
Ao aceitar o processo, Pavan transferiu a responsabilidade de isentar Yeda para o
plenário da Assembleia, dominado pela base governista.
O próximo passo é a formação de uma comissão especial e a votação, pelos 55
deputados, da continuidade
ou não do processo.
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