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Tucano vê "esfriamento" da disputa; pefelista, "terrorismo"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O tucano Geraldo Alckmin
avaliou ontem que o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva foi favorecido pelo que chamou de
"esfriamento" da disputa eleitoral após o primeiro turno.
"A campanha terminou no
domingo retrasado e deu aí
uma esfriada nesses dez dias,
mas amanhã [hoje] vai começar", afirmou o candidato.
Reservadamente, os tucanos
estranharam a demora do TSE
para promulgar o resultado do
primeiro turno, o que impedia
o início do horário eleitoral.
Outra avaliação de tucanos e
pefelistas é que os supostos
boatos lançados pelo PT atingem diversos estratos da sociedade, especialmente a ameaça
de uma onda de privatizações,
no caso das classes média e rica,
e do fim do Bolsa Família, no
eleitorado pobre. Além disso,
há preocupação com rumores
específicos, como acabar com a
Zona Franca de Manaus e com
os concursos públicos no DF.
"O país está sendo tomado
por boatos mentirosos. Trata-se de um verdadeiro terrorismo
eleitoral, de uma tentativa desesperada de criar uma atmosfera de medo", afirmou o senador José Jorge (PFL-PE). "O
Palácio do Planalto é o maior
fabricante de mentiras do Brasil", disse Tasso Jereissati.
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