CAIO JOBIM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Eleita vereadora com 22.049 votos no último domingo, mesmo estando presa em Catanduvas (PR), Carminha Jerominho (PT do B) voltou ontem ao Rio e foi festejada por familiares e correligionários. Ela e outros 20 presos na Operação Voto Livre, da PF, foram beneficiados por alvará de soltura concedido pelo Tribunal Regional Eleitoral há dois dias.
No aeroporto do Galeão, Carminha se recusou a falar com os jornalistas. "Vocês pisaram muito na nossa cabeça, sem massacre", disse um dos seus correligionários.
De lá, ela seguiu para Campo Grande (zona oeste), onde foi recebida com festa. Acusada de integrar a "Liga da Justiça", milícia que atua na região, Carminha estava presa desde 29 de agosto, por suspeita de coação eleitoral.
Segundo decisão da desembargadora Maria Helena Cisne, do TRE-RJ, não haveria motivos para mantê-la presa após a eleição. De acordo com Cisne, "estaria afastada a ameaça de constrangimento de eleitores".


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