São Paulo, terça-feira, 12 de novembro de 2002

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Ex-tesoureiro de Collor foi morto em junho de 96

DA REDAÇÃO

Paulo César Farias, ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello, e sua namorada Suzana Marcolino foram encontrados mortos, cada um com um tiro, no dia 23 de junho de 1996, em Maceió.
O inquérito concluiu, com base em laudo de Badan Palhares, que Suzana matou PC Farias e depois se suicidou. Para justificar a trajetória da bala que perfurou Suzana no peito, Badan afirmou que ela tinha 1,67 m de altura e PC, 1,63 m.
Em 1997, um contralaudo de dois legistas e dois peritos afirmou, baseado em projeção feita a partir de ossos do cadáver, que Suzana media cerca de 1,57 m. Em 24 de março de 1999, a Folha publicou reportagem com fotografias de Suzana provando que a altura que constava do laudo de Badan estava errada. Ao lado de PC, de corpo inteiro, mesmo de salto alto, ela era mais baixa. Em 25 de março, o promotor Luiz Vasconcelos reabriu as investigações.
Em 1999, o promotor denunciou oito ex-funcionários de PC, sob acusação de co-autoria, mas não pôde se pronunciar sobre Augusto Farias, que tem fórum privilegiado por ser deputado. Em 2000, o juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima acatou a denúncia contra oito ex-funcionários e, no último dia 29 de outubro, decidiu levar a júri quatro deles. O STF encaminhou em fevereiro de 2001 o processo para o procurador Geraldo Brindeiro dar parecer.


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