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Ex-tesoureiro de Collor foi morto em junho de 96
DA REDAÇÃO
Paulo César Farias, ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello, e sua namorada Suzana Marcolino foram encontrados mortos, cada
um com um tiro, no dia 23 de
junho de 1996, em Maceió.
O inquérito concluiu, com
base em laudo de Badan Palhares, que Suzana matou PC Farias e depois se suicidou. Para
justificar a trajetória da bala
que perfurou Suzana no peito,
Badan afirmou que ela tinha
1,67 m de altura e PC, 1,63 m.
Em 1997, um contralaudo de
dois legistas e dois peritos afirmou, baseado em projeção feita a partir de ossos do cadáver,
que Suzana media cerca de 1,57
m. Em 24 de março de 1999, a
Folha publicou reportagem
com fotografias de Suzana provando que a altura que constava do laudo de Badan estava errada. Ao lado de PC, de corpo
inteiro, mesmo de salto alto, ela
era mais baixa. Em 25 de março, o promotor Luiz Vasconcelos reabriu as investigações.
Em 1999, o promotor denunciou oito ex-funcionários de
PC, sob acusação de co-autoria,
mas não pôde se pronunciar
sobre Augusto Farias, que tem
fórum privilegiado por ser deputado. Em 2000, o juiz Alberto
Jorge Correia de Barros Lima
acatou a denúncia contra oito
ex-funcionários e, no último
dia 29 de outubro, decidiu levar
a júri quatro deles. O STF encaminhou em fevereiro de 2001 o
processo para o procurador
Geraldo Brindeiro dar parecer.
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