São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006 |
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Painel painel@uol.com.br Encruzilhada
Confrontada com os primeiros sinais de pizza, a cúpula da CPI dos Sanguessugas tenta evitar seu fim
melancólico. Embora neguem a costura de um acordão para poupar PT e PSDB no escândalo das ambulâncias e em seu subproduto eleitoral, o dossiê, integrantes da comissão admitem que o ímpeto arrefeceu. Na onda. O delegado Edmilson Bruno, que vazou para a imprensa as fotos do dinheiro pagador do dossiê, ganhou um apelido dos colegas da Polícia Federal que investigam o caso: Bruno Surfistinha. Na área. Embora diga que não se interessa em voltar à Justiça, pasta que ocupou no governo FHC, Nelson Jobim foi visto mais de uma vez no gabinete de Márcio Thomaz Bastos em dias recentes. Audácia! Um peemedebista experiente analisa o pleito do líder da bancada do PP na Câmara, Mário Negromonte (BA), que reivindica nada menos que três ministérios para o partido: "Se a gente, com todo esse tamanho, o Lula já enrola um ano, imagine o outro que chegou agora e está tão entusiasmado".
Pró-obra. No esforço para
"desatar os nós" da infra-estrutura, o governo concluiu
que 90% de suas dificuldades
vêm da área ambiental. Vai no
sentido de contorná-las o
conjunto de medidas que deve ser anunciado em breve. Conectado. Fora do PT, porém, avalia-se que só Chinaglia teria chances. Nenhum outro nome do partido rivaliza com ele atualmente em trânsito entre os mensaleiros e no baixo clero em geral. Deixa quieto. O governo trabalha para que o ano termine sem que José Janene (PP-PR), arquivo vivo do mensalão, vá a julgamento no plenário da Câmara. Reciclagem. Muito próximo de José Serra, o secretário Luiz Roberto Barradas Barata sobreviverá à troca de guarda no governo de São Paulo. Mas não ficará na Saúde. Seu destino provável é um posto no Palácio dos Bandeirantes. Sonho meu. Enquanto aguarda convite de Lula para ir ao Planalto, a governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), prepara lista de reivindicações. A principal é diminuir de 13% para 9% da receita o comprometimento do Estado com a dívida paga à União.
Barrado. Apesar de ter feito
campanha para Jackson Lago
(PDT) enquanto Lula ia de
Roseana Sarney (PFL), o PT
do Maranhão ficou fora da
equipe de transição do governador eleito, que preferiu privilegiar parceria com o PSDB, aliado de primeira hora. Do deputado federal GUSTAVO FRUET (PSDB-PR) sobre a compra de 280 lanches em um comício de campanha de Lula com o cartão de crédito corporativo da Presidência da República. A Casa Civil alegou que os sanduíches eram destinados aos seguranças do petista. Contraponto O especialista
Na campanha para se reeleger deputado, Rodrigo Maia
(RJ) visitou um templo evangélico. Como se queixava de
dor na coluna, o pastor propôs uma oração. O pefelista
tentou se esquivar, mas acabou aceitando. O pastor, então, pôs a mão em sua testa e orou. Ao terminar, perguntou se Maia estava melhor. Diante da negativa, vaticinou: |
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