São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006

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memória

Caso S. André teve quebra "camuflada"

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos casos mais emblemáticos de quebra de sigilo de pessoas que não tinham envolvimento com a investigação ocorreu em 2002, após o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT).
Sob o argumento de tentar desmontar uma quadrilha de narcotraficantes, a Polícia Federal pediu à Justiça estadual a quebra do sigilo de 41 números de telefones fixos e de celulares, nenhum com a identificação do proprietário.
Depois descobriu-se que a maior parte dos números pertencia a autoridades petistas ligadas ao prefeito assassinado e que a investigação, na verdade, era sobre a morte.
Por entender que o motivo da quebra foi diferente do objetivo alegado e ainda que o foro para o pedido da PF seria a Justiça Federal, as fitas foram excluídas do processo. Ainda corre na Procuradoria Regional da República uma investigação sobre a ilegalidade da quebra. Ainda não há uma conclusão.


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