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Marina mostra prestígio da pasta,
afirmam ONGs
DA REDAÇÃO
Integrantes de ONGs (Organizações Não-Governamentais) ambientalistas elogiaram
a escolha da senadora Marina
Silva (PT-AC) para o Ministério do Meio Ambiente, confirmada anteontem pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula
da Silva, nos EUA.
Os ambientalistas ouvidos
pela Folha afirmaram que o fato do anúncio ter sido feito no
mesmo dia da confirmação de
Antonio Palocci Filho como futuro ministro da Fazenda dá
mostras da importância maior
que eles acreditam que a área
passará a receber no governo.
O nome de Marina para a
pasta não só foi caracterizado
como "natural" -por Mario
Mantovani, por exemplo, diretor da ONG S.O.S. Mata Atlântica-, como ela já havia sido citada e requisitada como ministra da área em manifesto assinado por 160 ONGs entregue a Lula dias após a eleição.
"Nesses últimos meses, após
a vitória de Lula, houve uma
reação em cadeia em favor da
Marina no movimento ambientalista", disse Mantovani.
João Paulo Capobianco, diretor do Instituto Sócio-Ambiental, afirmou acreditar que há uma importância grande no fato de a senadora ser "o segundo
nome que o Lula anuncia para
o ministério".
"É a primeira vez que o Ministério do Meio Ambiente ganha esse destaque. Sempre foi um ministério de terceira ou
quarta classe, sempre sujeito a
negociações políticas de última
hora", disse Capobianco.
A ambientalista Rosa Sá, diretora de conservação da ONG
WWF-Brasil, disse que Marina
Silva "foi a melhor indicação
que Lula poderia ter feito".
O deputado federal Sarney
Filho (PFL-MA), ex-ministro
da pasta no atual governo, saudou a senadora como um "excelente nome". "Ela tem autoridade política e prestígio."
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