São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

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Marina mostra prestígio da pasta, afirmam ONGs

DA REDAÇÃO

Integrantes de ONGs (Organizações Não-Governamentais) ambientalistas elogiaram a escolha da senadora Marina Silva (PT-AC) para o Ministério do Meio Ambiente, confirmada anteontem pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nos EUA.
Os ambientalistas ouvidos pela Folha afirmaram que o fato do anúncio ter sido feito no mesmo dia da confirmação de Antonio Palocci Filho como futuro ministro da Fazenda dá mostras da importância maior que eles acreditam que a área passará a receber no governo.
O nome de Marina para a pasta não só foi caracterizado como "natural" -por Mario Mantovani, por exemplo, diretor da ONG S.O.S. Mata Atlântica-, como ela já havia sido citada e requisitada como ministra da área em manifesto assinado por 160 ONGs entregue a Lula dias após a eleição.
"Nesses últimos meses, após a vitória de Lula, houve uma reação em cadeia em favor da Marina no movimento ambientalista", disse Mantovani.
João Paulo Capobianco, diretor do Instituto Sócio-Ambiental, afirmou acreditar que há uma importância grande no fato de a senadora ser "o segundo nome que o Lula anuncia para o ministério".
"É a primeira vez que o Ministério do Meio Ambiente ganha esse destaque. Sempre foi um ministério de terceira ou quarta classe, sempre sujeito a negociações políticas de última hora", disse Capobianco.
A ambientalista Rosa Sá, diretora de conservação da ONG WWF-Brasil, disse que Marina Silva "foi a melhor indicação que Lula poderia ter feito".
O deputado federal Sarney Filho (PFL-MA), ex-ministro da pasta no atual governo, saudou a senadora como um "excelente nome". "Ela tem autoridade política e prestígio."


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