São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 2003

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Processo sobre Coteminas pode ser reaberto

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Waldir Pires afirma que qualquer caso já arquivado no passado pode ser alvo de nova investigação, desde que apareçam indícios de algum ilícito.
Encaixa-se nessa categoria o caso da Coteminas, empresa pertencente à família do vice-presidente José Alencar (PL). No final de 2002, a Corregedoria Geral da União recebeu uma documentação indicando que a Coteminas poderia ter se beneficiado de um subsídio público na compra de algodão.
Em poucos dias o caso foi arquivado. Pires disse não ter recebido "nenhuma demanda" para desarquivar o processo. Indagado se faria outra investigação, respondeu: "Com alguma informação nova que marque uma possível ilicitude, evidente que estarei aberto. Qualquer caso que por ventura tenha sido encerrado e que haja uma provocação, devidamente documentada, evidente que ele terá que ser examinado". Para ele, não importa se o investigado é um aliado ou adversário: "Isso está no plano dos princípios. Os princípios são irrenunciáveis na vida pública".
Para pedir e enviar informações para o controlador-geral, existem as seguintes opções: Carta: Controladoria Geral da União, SAS quadra 1, Bloco A, ed. Darcy Ribeiro, 8º andar, CEP 70070-905, Brasília, DF. Internet: cgu@planalto.gov.br Telefone: (0/xx/61) 412-7259. Fax: (0/xx/61) 412-7249.



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