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Processo sobre Coteminas pode ser reaberto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Waldir Pires afirma que
qualquer caso já arquivado no
passado pode ser alvo de nova
investigação, desde que apareçam indícios de algum ilícito.
Encaixa-se nessa categoria o
caso da Coteminas, empresa
pertencente à família do vice-presidente José Alencar (PL).
No final de 2002, a Corregedoria Geral da União recebeu
uma documentação indicando
que a Coteminas poderia ter se
beneficiado de um subsídio público na compra de algodão.
Em poucos dias o caso foi arquivado. Pires disse não ter recebido "nenhuma demanda"
para desarquivar o processo.
Indagado se faria outra investigação, respondeu: "Com alguma informação nova que marque uma possível ilicitude, evidente que estarei aberto. Qualquer caso que por ventura tenha sido encerrado e que haja
uma provocação, devidamente
documentada, evidente que ele
terá que ser examinado". Para
ele, não importa se o investigado é um aliado ou adversário:
"Isso está no plano dos princípios. Os princípios são irrenunciáveis na vida pública".
Para pedir e enviar informações para o controlador-geral,
existem as seguintes opções:
Carta: Controladoria Geral da
União, SAS quadra 1, Bloco A,
ed. Darcy Ribeiro, 8º andar,
CEP 70070-905, Brasília, DF.
Internet: cgu@planalto.gov.br
Telefone: (0/xx/61) 412-7259.
Fax: (0/xx/61) 412-7249.
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