São Paulo, domingo, 13 de janeiro de 2008

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Ex-sócia aponta utilização de documento falso

SÍLVIA FREIRE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS

A ex-sócia de Edison Lobão Filho na distribuidora de bebidas Bemar, Maria Luiza Thiago de Almeida, disse ontem que a parte na empresa do suplente e filho do futuro ministro de Minas e Energia foi transferida para a empregada dela, Maria Lúcia Martins, em 1999, com procuração e documentos falsos.
Almeida disse ter laudos técnicos confirmando que as procurações de sua empregada usadas para a mudança de sócio na Bemar eram falsas. Segundo ela, a empregada disse nunca ter assinado documento para sua entrada na empresa. Martins não quis conversar com a Folha.
Segundo Almeida, ela só descobriu que a empresa estava ativa há cerca de três anos, quando recebeu uma intimação da Receita para explicar as dívidas da Bemar. Ela disse nunca ter atuado na empresa e que apenas assinou documentos a pedido do marido, Marco Antônio Pires Costa, de quem está separada. Para ela, a Bemar havia sido encerrada em 1999.
"Para mim, havia assinado [documentos para] o fim da empresa. Tudo isso está sendo péssimo porque estou devendo para a Receita e o Edinho [Lobão Filho] conseguiu sair da empresa", disse Almeida.
Segundo Almeida, a dívida da Bemar com o Fisco federal e estadual é de cerca de R$ 7 milhões. Existe ainda um empréstimo de R$ 5 milhões no Banco do Nordeste, não quitado.


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