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Ex-sócia aponta utilização de documento falso
SÍLVIA FREIRE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS
A ex-sócia de Edison Lobão Filho na distribuidora
de bebidas Bemar, Maria
Luiza Thiago de Almeida,
disse ontem que a parte na
empresa do suplente e filho do futuro ministro de
Minas e Energia foi transferida para a empregada
dela, Maria Lúcia Martins,
em 1999, com procuração
e documentos falsos.
Almeida disse ter laudos
técnicos confirmando que
as procurações de sua empregada usadas para a mudança de sócio na Bemar
eram falsas. Segundo ela, a
empregada disse nunca
ter assinado documento
para sua entrada na empresa. Martins não quis
conversar com a Folha.
Segundo Almeida, ela só
descobriu que a empresa
estava ativa há cerca de
três anos, quando recebeu
uma intimação da Receita
para explicar as dívidas da
Bemar. Ela disse nunca ter
atuado na empresa e que
apenas assinou documentos a pedido do marido,
Marco Antônio Pires Costa, de quem está separada.
Para ela, a Bemar havia sido encerrada em 1999.
"Para mim, havia assinado [documentos para] o
fim da empresa. Tudo isso
está sendo péssimo porque estou devendo para a
Receita e o Edinho [Lobão
Filho] conseguiu sair da
empresa", disse Almeida.
Segundo Almeida, a dívida da Bemar com o Fisco
federal e estadual é de cerca de R$ 7 milhões. Existe
ainda um empréstimo de
R$ 5 milhões no Banco do
Nordeste, não quitado.
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