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OUTRO LADO
Construtora e STJ não comentam processo e obra
DA REPORTAGEM LOCAL
A Construtora OAS Ltda.,
procurada pela Folha duas vezes, na semana passada, não
atendeu aos pedidos para comentar a ação civil pública de
ressarcimento. A assessoria da
empresa foi informada do tema da reportagem. O STJ não
forneceu informações sobre
custos e contratos para a construção dos dois novos prédios.
Em entrevista à Folha em janeiro de 2005, o ministro Edson Vidigal disse que pretendia
instalar o Conselho de Justiça
Federal no último andar do
prédio, pavimento ocupado
pelo restaurante privativo dos
ministros, churrasqueira e área
de ginástica. Vidigal disse que,
após a mudança para a nova sede, "os gabinetes reservados
para futuros ministros foram
ocupados em razão da demanda de processos".
"O tempo demonstrou que
não seria bom um tribunal
com 60 ministros. Deixaria de
ser uma Corte para ser uma assembléia legislativa", disse Vidigal, na ocasião.
A assessoria do STJ informa
que o novo restaurante estava
previsto no projeto original de
Niemeyer. E que o tribunal ganhou mais de 5.700 m2, "apenas
adequando espaços que não vinham sendo bem utilizados".
Com a liberação de áreas internas, cada ministro ganhou espaço extra de 50 m2.
Em álbum editado pelo STJ,
financiado pela Souza Cruz,
Niemeyer afirma que, "se o
bloco destinado aos futuros
ministros foi agora construído
[no início das obras], é porque,
deixando-se para depois, seria
mais difícil realizá-lo e, sem dúvida, muito mais dispendioso".
"O problema da economia
sempre esteve presente nos
contatos que mantivemos com
os dirigentes do STJ", afirmou
o arquiteto.
FV
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