São Paulo, sábado, 13 de março de 2004

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Até palhaço, de terno, vai à Câmara acusar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A onda de acusações que atingiu o Senado anteontem, quando governistas e oposição ameaçavam instalar CPIs uns contra os outros, contagiou de certa forma a Câmara. No final da tarde, um homem se apresentou a jornalistas com uma pasta com um punhado de papéis: "Boa tarde, sou o palhaço Plimplim. Tenho uma denúncia para vocês".
Sem nenhum dos acessórios circenses que o nome evoca -ele usava terno-, Plimplim despejou sobre a mesa um texto de sua autoria em que acusa supostos privilégios na distribuição de verbas de incentivo ao circo. Citou nomes de circos que teriam sido beneficiados e apontou trechos onde isto estaria explícito e saiu rapidamente.
O texto redigido por José Carlos Santos Silva (seu verdadeiro nome) pedia ainda ajuda para a realização de um censo do circo e para a compra de sete pneus para a sua "residência móvel".
O diretor da Escola Nacional de Circo do Ministério da Cultura, Carlos Cavalcanti, negou irregularidades na distribuição de verbas e disse que Plimplim foi um dos dos interessados no Prêmio Funarte de Incentivo ao Circo de 2003. (RANIER BRAGON)

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