DA REDAÇÃO

Em 1996, candidatas que tentavam o ingresso na carreira da magistratura disseram ter sido impedidas de fazer a prova porque não estavam vestidas de acordo com a "tradição forense". Segundo candidatas entrevistadas pela Folha à época, todas as mulheres que vestiam calça foram barradas na porta do exame.
De acordo com os relatos, só puderam participar da prova as candidatas que estavam usando saia. Segundo candidatas que não quiseram se identificar, para driblar a fiscalização, uma concorrente tirou a calça e acabou fazendo o exame de blazer e calcinha.
Uma outra participante do concurso, que teria vindo de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, teria tirado a roupa e vestido uma camisola que estava em sua mala para poder prestar o exame. (UM)


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