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Absolvidos comemoram decisão no DF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos
Mendonça de Barros disse
que a decisão judicial que
o absolveu na Justiça Federal do DF vai se tornar
"jurisprudência sobre como deve agir o agente público em todo processo de
venda de ativos".
Segundo ele, o TCU destacou que os acusados agiram "com economicidade"
em relação à coisa pública.
"É dever do agente público, como foi feito, promover as condições de concorrência para que o preço
da venda do ativo seja o
maior possível."
Também absolvido, Renato Guerreiro (ex-presidente da Anatel, a Agência
Nacional de Telecomunicações) se disse feliz com o
resultado. Para Guerreiro,
a ação proposta tinha motivação política.
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou
esperar que caiba recurso.
"Esses agentes [absolvidos] assumiram publicamente que tinham preferência pelo Opportunity, o
que se materializou pela
ampla participação que
conseguiram no processo
de privatização", disse.
Para o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, não cabe, ao contrário
do sugerido na sentença,
que congressistas interfiram no governo para "buscar elementos para fundamentar uma decisão judicial". " Cabe ao Ministério
Público provar [as acusações apresentadas à Justiça]", afirmou Berzoini.
O ex-presidente do
BNDES (1998-1999) Pio
Borges comentou a decisão. "Fico muito feliz com
a decisão, mas lamento ter
sofrido dez anos por isso
[acusações]. Sempre ficamos muito tranquilos, sabíamos que tínhamos feito
o nosso dever."
A assessoria da Anatel e
a empreiteira Andrade
Gutierrez disseram que
não iriam se pronunciar
sobre a decisão da Justiça.
A área de relações com
investidores da Inepar não
se manifestou. Antônio
Dias Leite Neto, da Macal
Investimentos e Participações, não foi localizado.
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