São Paulo, segunda-feira, 13 de abril de 2009

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outro lado

"Não existem acusações", diz diretor de instituto

DA REPORTAGEM LOCAL

A juíza federal Elizabeth Leão está em férias e, segundo seu gabinete, não quis se manifestar sobre as suspeitas de favorecimento. O diretor-executivo do Instituto Nacional da Qualidade Judiciária, Rodrigo do Nascimento Santos, diz que "não existem quaisquer acusações contra o INQJ".
"Com referência ao processo mencionado, não podemos nos pronunciar sobre a matéria, uma vez que a mesma é objeto de processo administrativo de natureza sigilosa."
O leiloeiro Renato Moysés e a empresa S4B Digital Desenvolvimento de Tecnologia Multimídia Ltda não atenderam aos pedidos de entrevista.
O vice-presidente do Conselho Deliberativo do INQJ, desembargador José Renato Nalini, do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse que se afastou do instituto. "Não fui consultado sobre leilões. Teria opinado contra. Sempre admirei a preocupação da juíza Elizabeth Leão com os problemas de gestão do Judiciário. Ofereci meu nome, respaldei a iniciativa dela. Mas não participei de nada do instituto", diz Nalini.
O juiz Fausto Martin De Sanctis diz que o leiloeiro Renato Moysés não participou de todos os leilões dos bens de Juan Carlos Abadia.
"Com a instauração do processo administrativo citado, determinei, por cautela, o cancelamento do único leilão em curso e que se daria com a intermediação do INQJ", afirma.
"A escolha do INQJ ocorreu após análise documental. Os leilões realizados foram considerados altamente satisfatórios, transparentes e seguros, atingindo os fins desejados."
"Quanto a questões internas do INQJ, nada sei, mas sempre tive boa impressão do trabalho realizado", diz De Sanctis.
O Ministério da Justiça não se manifestou. (FV)


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