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outro lado
"Não existem acusações", diz diretor de instituto
DA REPORTAGEM LOCAL
A juíza federal Elizabeth
Leão está em férias e, segundo
seu gabinete, não quis se manifestar sobre as suspeitas de favorecimento. O diretor-executivo do Instituto Nacional da
Qualidade Judiciária, Rodrigo
do Nascimento Santos, diz que
"não existem quaisquer acusações contra o INQJ".
"Com referência ao processo
mencionado, não podemos nos
pronunciar sobre a matéria,
uma vez que a mesma é objeto
de processo administrativo de
natureza sigilosa."
O leiloeiro Renato Moysés e a
empresa S4B Digital Desenvolvimento de Tecnologia Multimídia Ltda não atenderam aos
pedidos de entrevista.
O vice-presidente do Conselho Deliberativo do INQJ, desembargador José Renato Nalini, do Tribunal de Justiça de
São Paulo, disse que se afastou
do instituto. "Não fui consultado sobre leilões. Teria opinado
contra. Sempre admirei a preocupação da juíza Elizabeth
Leão com os problemas de gestão do Judiciário. Ofereci meu
nome, respaldei a iniciativa dela. Mas não participei de nada
do instituto", diz Nalini.
O juiz Fausto Martin De
Sanctis diz que o leiloeiro Renato Moysés não participou de
todos os leilões dos bens de
Juan Carlos Abadia.
"Com a instauração do processo administrativo citado,
determinei, por cautela, o cancelamento do único leilão em
curso e que se daria com a intermediação do INQJ", afirma.
"A escolha do INQJ ocorreu
após análise documental. Os
leilões realizados foram considerados altamente satisfatórios, transparentes e seguros,
atingindo os fins desejados."
"Quanto a questões internas
do INQJ, nada sei, mas sempre
tive boa impressão do trabalho
realizado", diz De Sanctis.
O Ministério da Justiça não
se manifestou.
(FV)
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