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São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2003

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"Se mudei, qual é o problema?", pergunta petista

DO ENVIADO ESPECIAL A GOIÂNIA

Houve época em que o ministro José Dirceu (Casa Civil) poderia ser chamado de "radical do PT", como hoje são classificados a senadora Heloísa Helena (AL) e os deputados Babá (PA) e Luciana Genro (RS). Foi na revisão constitucional de 1993, quando o hoje todo-poderoso chefe da Casa Civil da Presidência divergia das propostas do partido em relação aos servidores públicos.
Na época, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) fez uma pesquisa sobre a posição dos congressistas em relação à revisão da Carta de 1988. As respostas de Dirceu foram todas na contramão do PT. O ministro defendeu na pesquisa a mesma regra de aposentadoria para servidores públicos e do setor privado e reajuste igual para servidores ativos e inativos.
Ele não disse qual era sua posição sobre a tributação dos inativos, mas afirma que, na época, só não falou mais porque "era falar muito contra a orientação do PT". Dirceu diz que não mudou de opinião. "Se mudei, qual é o problema?".


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