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São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2003

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CPI acaba sem achar "fontes" de corrupção

DA SUCURSAL DO RIO

A CPI do "Propinoduto" aprovou ontem seu relatório final sem conseguir identificar as empresas que alimentaram o suposto esquema de extorsão montado por fiscais da Fazenda do Rio e auditores federais acusados de manterem ilegalmente US$ 33,4 milhões em contas bancárias na Suíça.
Segundo o presidente da CPI, deputado Paulo Melo (PMDB), cerca de 80% das empresas fiscalizadas pela Grande Porte telefonaram para celulares particulares de fiscais no período investigado (1999 a 2002).
Segundo o relatório final da CPI, os fiscais receberam em seus telefones ligações das empresas Rio de Janeiro Refrescos Ltda., White Martins, Xerox e Casa & Vídeo, entre outras. A CPI sugeriu o indiciamento de 28 pessoas e das empresas, que não comentam o caso.
O procurador-geral de Justiça, Antônio Vicente da Costa Filho, disse que abriu uma sindicância para apurar o sumiço dos autos do processo sobre o caso Light.


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