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CPI acaba sem
achar "fontes"
de corrupção
DA SUCURSAL DO RIO
A CPI do "Propinoduto"
aprovou ontem seu relatório
final sem conseguir identificar as empresas que alimentaram o suposto esquema de
extorsão montado por fiscais da Fazenda do Rio e auditores federais acusados de
manterem ilegalmente US$
33,4 milhões em contas bancárias na Suíça.
Segundo o presidente da
CPI, deputado Paulo Melo
(PMDB), cerca de 80% das
empresas fiscalizadas pela
Grande Porte telefonaram
para celulares particulares
de fiscais no período investigado (1999 a 2002).
Segundo o relatório final
da CPI, os fiscais receberam
em seus telefones ligações
das empresas Rio de Janeiro
Refrescos Ltda., White Martins, Xerox e Casa & Vídeo,
entre outras. A CPI sugeriu o
indiciamento de 28 pessoas e
das empresas, que não comentam o caso.
O procurador-geral de Justiça, Antônio Vicente da
Costa Filho, disse que abriu
uma sindicância para apurar
o sumiço dos autos do processo sobre o caso Light.
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