São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 2005 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá "É da vida"
A inda ecoava o jingle de
Duda Mendonça, para o
programa do PT de ontem,
quando o JN passou a relatar os
novos problemas do governo
Lula com a Justiça.
Estreou nos EUA o blog coletivo Huffington Post, resposta "liberal" ao pró-republicano Drudge Report, aquele que quase derrubou Bill Clinton com o caso Mônica Lewinsky. Na home page, manchetes como "Novo "Guerra nas Estrelas" é anti-Bush" ou, mais amena, "Tom Wolfe só tem 24 ternos brancos", sobre o escritor na Bienal do Livro, no Rio. Recebido com ironia há três dias, o novo blog já postou dezenas de mensagens de "celebridades blogueiras", de Walter Cronkite a Ellen DeGeneres. E levantou ontem a primeira polêmica de repercussão, com o dramaturgo David Mamet (logotipo acima) saudando a saída de um controverso crítico da revista "New York" ("finalmente, uma contribuição dele para o teatro"). SIM, É UM BLOG
Para a história, o "New York Times" postou ontem o seu primeiro blog, descrito como tal. Na primeira mensagem do "Cannes Journal" (logotipo acima), sobre o festival na França, com acesso a partir da home page: - Sim, nós estamos escrevendo um blog. Os dois blogueiros enviados deixaram transparente o que é um blog no maior jornal do mundo: - As regras de campo, estabelecidas em negociações com os Poderes Estabelecidos, são estas: passamos as mensagens por pelo menos um editor para ter certeza de estar em conformidade com os padrões do "NYT", o que no caso significa que não cometemos nenhum passo em falso gramatical, não estamos difamando ou chamando alguém com palavras feias de 12 letras. Onde estão? O "Miami Herald" manteve os EUA ontem no ataque à reunião de árabes e sul-americanos. Para Andres Oppenheimer, ela "saiu dos trilhos" ao aprovar texto que "pode ser lido como justificação tácita do terrorismo". Em editorial, o jornal acresceu cobrança contra Fidel Castro, por prender jovens que faltam aos seus atos públicos: - Onde estão suas vozes de protesto? Onde está o presidente do Brasil, Lula, e o da Argentina, Néstor Kirchner? Velho rival O "WSJ" foi contido e disse que Lula "não pôde controlar a tendência da reunião", que por "desejo" árabe criticou os EUA. Mas o jornal chamou a atenção para a "velha rivalidade" com a Argentina, que incluiu cenas de Kirchner "se espreguiçando e atendendo ao celular": - Por trás está a insatisfação argentina na economia. Após anos de superávit com o Brasil, começou o déficit. @ - nelsondesa@folhasp.com.br Texto Anterior: Judiciário: Jobim defende projetos para acelerar processos Índice |
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