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PF pede quebra de sigilo bancário de duas ONGs
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Federal pediu a
quebra do sigilo bancário de
duas organizações não-governamentais que receberam recursos de pessoas investigadas pela Operação
Santa Tereza, que apura supostas fraudes contra o
BNDES. A Justiça Federal
analisa o pedido.
O pedido atinge o projeto
Meu Guri, que atende em
Mairiporã (Grande São Paulo) cerca de 40 crianças e
adolescentes e é presidido
pela sindicalista Elza de Fátima Costa Pereira, mulher do
deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o
Paulinho, e a ONG Luta e Solidariedade, também fundada por sindicalistas.
O Meu Guri recebeu, no
início de abril, um depósito
de R$ 37,5 mil do consultor
da Força Sindical João Pedro
de Moura, preso pela PF. O
canhoto de um cheque assinado por outro preso, Marcos Mantovani, indica depósito de R$ 82 mil para a ONG
Luta e Solidariedade.
Em entrevista coletiva na
última sexta-feira, Paulinho
e Elza negaram irregularidade no depósito para o Meu
Guri. Elza assinou, e passou
cópia aos jornalistas, uma
autorização para abertura do
sigilo bancário da ONG.
(RV)
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