São Paulo, quinta-feira, 13 de junho de 2002 |
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PAINEL Palavra de candidato Lula (PT) fará um pronunciamento em 30 de junho para dizer que em seu eventual governo manterá as metas de inflação e os acordos da dívida externa, reduzirá os juros e respeitará o mercado. É mais uma tentativa de acalmar o mercado e evitar mais desgaste na campanha. Sem porta-voz O petista dirá que ninguém está autorizado a falar em seu nome sobre decisões econômicas. Avalia que um dos motivos da desconfiança do mercado em relação a seu eventual governo é a contradição entre os discursos dos economistas do PT. Sentiu o golpe O comando da campanha do presidenciável petista está preocupado com as oscilações no mercado. Avalia que o "discurso terrorista do mercado" está conseguindo atrapalhar o desempenho de Lula nas pesquisas. Alta temperatura João Paulo (SP), líder do PT na Câmara, divulga hoje o texto "Os 45 escândalos do governo FHC com o apoio de José Serra". É mais uma tentativa de barrar o crescimento do tucano. Brasília a nu O Planalto aceitou ceder ao PMDB cargos nas agências de desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os postos serão "administrados" por políticos que tinham dúvidas sobre votar a favor da aliança com PSDB de Serra. Precaução palaciana O governo só irá nomear de fato os indicados pelos peemedebistas para as agências após receber do partido os mapas de votação da convenção a fim de evitar traições de última hora. Equipe completa O PSB definiu o primeiro escalão da campanha de Garotinho (RJ): Alexandre Cardoso, na tesouraria, Roberto Amaral, no programa de governo, Carlos Rayel, na comunicação, Sérgio Zveiter, no jurídico, e Augusto Arraes, na infra-estrutura. Mesa redonda Os quatro principais presidenciáveis aceitaram, em reunião ontem em SP, participar de debates na TV Bandeirantes. Duas datas estão em estudo: 14 de julho e 4 de agosto. Num eventual segundo turno, o debate ocorrerá no dia 13 de outubro. Combustível de campanha O governo federal se prepara para lançar, por meio da Petrobras, uma grande campanha publicitária a partir de julho. A fim de anunciar uma nova gasolina desenvolvida pela empresa. Investigação federal O escritório político de Francisco Dornelles (PPB) foi alvo de blitz da PF do RJ, em dezembro. Os agentes buscavam documentos que comprovassem envolvimento de um assessor do ex-ministro, Luiz Boechat, denunciado por ex-funcionários do órgão, em suposto desvio no INSS. A conferir O procurador Marcelo Freire, um dos responsáveis pela investigação, não adiantou se Luiz Cláudio Boechat será denunciado ou não. Também não informou se a blitz no escritório foi produtiva. Dornelles preferiu não se pronunciar sobre o caso. Comando da madrugada José Serra (PSDB), que tem o hábito de dormir tarde, tem assistido a todos os jogos das 3h30 da Copa do Mundo: "Para mim esse horário é ótimo". Comunicação total Sucessor de Serra na Saúde, Barjas Negri convocou cadeia de rádio e TV para sexta à noite para falar sobre a vacinação contra a poliomielite, que pretende atender 17 milhões de crianças de até cinco anos de idade. Solução simples Do deputado federal Carlito Merss (PT-SC), sobre o megainvestidor George Soros ter afirmado que o eleitor brasileiro vai escolher "entre Serra e o caos": "A saída para acalmar o mercado é o PSDB mudar o nome de José Serra para José Soros". TIROTEIO De Einhart Jacome da Paz, marqueteiro de Ciro, sobre críticas do PSDB aos comerciais da Frente Trabalhista: - Nós temos de melhorar o marketing. Isso é fácil. Duvido é que eles [os tucanos" consigam melhorar o candidato deles. CONTRAPONTO Fumaça branca
O presidente do PL, Valdemar
Costa Neto, passou a tarde de
anteontem reunido com o presidente do PT, José Dirceu, e com
o senador José Alencar (PL-MG), cotado para ser candidato
a vice na chapa de Lula. |
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