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São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2003

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TRABALHO

Versão final do 1º Emprego está quase pronta

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de três versões diferentes e com quase um mês e meio de atraso para ser lançado, o Primeiro Emprego -cotado para ser o segundo programa social mais importante do governo Lula depois do Fome Zero- está praticamente pronto.
O programa estava emperrado porque o governo não havia decidido se pagaria seu custo -R$ 500 milhões neste ano- ou se o financiaria com incentivos fiscais.
O Ministério do Trabalho informou que o governo pagará os R$ 500 milhões e estuda conceder isenção da cota patronal a micro e pequenas empresas que contratarem jovens de 16 a 24 anos.
Segundo o secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Remígio Todeschini, a isenção será concedida por seis meses.
Os jovens receberão R$ 240 mensais. Desses, R$ 200 serão pagos pelo governo, e R$ 40, pelas empresas.
Só podem se habilitar empresas que não tenham reduzido seu quadro de pessoal nos três meses anteriores à adesão.
Quem participar do programa também não pode reduzir postos de trabalho por 12 meses a contar da adesão.
Neste ano, o governo pretende atender 250 mil jovens das dez maiores cidades brasileiras. Terão preferência negros, mulheres, deficientes e egressos do sistema penitenciário e das Febens.
(GABRIELA ATHIAS e WILSON SILVEIRA)


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