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TRABALHO
Versão final do 1º Emprego está quase pronta
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Depois de três versões diferentes e com quase um mês e meio de
atraso para ser lançado, o Primeiro Emprego -cotado para ser o
segundo programa social mais
importante do governo Lula depois do Fome Zero- está praticamente pronto.
O programa estava emperrado
porque o governo não havia decidido se pagaria seu custo -R$
500 milhões neste ano- ou se o
financiaria com incentivos fiscais.
O Ministério do Trabalho informou que o governo pagará os R$
500 milhões e estuda conceder
isenção da cota patronal a micro e
pequenas empresas que contratarem jovens de 16 a 24 anos.
Segundo o secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Remígio
Todeschini, a isenção será concedida por seis meses.
Os jovens receberão R$ 240
mensais. Desses, R$ 200 serão pagos pelo governo, e R$ 40, pelas
empresas.
Só podem se habilitar empresas
que não tenham reduzido seu
quadro de pessoal nos três meses
anteriores à adesão.
Quem participar do programa
também não pode reduzir postos
de trabalho por 12 meses a contar
da adesão.
Neste ano, o governo pretende
atender 250 mil jovens das dez
maiores cidades brasileiras. Terão
preferência negros, mulheres, deficientes e egressos do sistema penitenciário e das Febens.
(GABRIELA ATHIAS e WILSON SILVEIRA)
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