DA REPORTAGEM LOCAL

Há dez anos, Pedro Sarachini, 79, saiu da empresa onde trabalhou como borracheiro durante 14 anos e passou a receber uma aposentadoria cujo valor não gosta de revelar.
Mas ele, como mais de duas dezenas de aposentados que trabalham a seu lado, no centro de São Paulo, ganha mais como "plaqueiro" -anda com um cartaz com anúncios de uma agência de empregos- do que com o benefício pago pela Previdência. Como um terço dos brasileiros, mesmo aposentado, ele continua trabalhando.
Sarachini mora com a mulher, um filho e dois netos. Os cerca de R$ 350 que ganha como plaqueiro complementam a renda familiar. "Só com a aposentadoria não dá."
Ele não reclama da aposentadoria e diz que, mesmo que o valor fosse maior, continuaria trabalhando "até quando aguentasse".


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