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OUTRO LADO
Banco diz que diretoria aprovou medida de Franco
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O BC (Banco Central) informou, por meio de sua assessoria, que as modificações feitas pelo ex-diretor do
órgão Gustavo Franco, dando a cinco bancos condições
diferenciadas de operar contas CC-5, foram posteriormente submetidas à apreciação da diretoria e aprovadas.
Ontem, o delegado da Polícia Federal Antônio Carlos
Machado acusou o BC de,
com tais modificações, ter
aberto as portas do país para
operações de lavagem de dinheiro. Gustavo Franco, que
seria, segundo o delegado, o
"primeiro culpado" pela lavagem via contas CC-5, não
respondeu aos dois recados
deixados pela Folha em seu
escritório, no Rio de Janeiro.
Diante da acusação de que
poderia ter extrapolado suas
prerrogativas ao requisitar
documentos relacionados
ao caso Banestado, o procurador Luiz Francisco de Souza disse que a decisão foi tomada em conjunto com o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda. "Isso não
é ilegal. Ele [Lacerda] me ligou e sugeriu que eu requisitasse os policiais e os documentos, que também estão à
disposição da PF", declarou.
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