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Para reitor, acusação de procuradora é leviana
Luiz de Sousa Jr., da UFPI, diz que declaração de Lilian Ribeiro, da Unifesp, sobre saque em dólar é infeliz
JOSÉ EDUARDO RONDON
DA AGÊNCIA FOLHA
DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O reitor da Universidade Federal do Piauí, Luiz de Sousa
Santos Junior, classificou de
"levianas e infelizes" as declarações da procuradora-geral da
Unifesp (Universidade Federal
de São Paulo), Lilian Ribeiro, à
Folha, publicadas anteontem.
Em reportagem sobre irregularidades apontadas pela CGU
(Controladoria Geral da União)
na Unifesp em 2005 e em 2006,
a procuradora-geral citou a
UFPI (Universidade Federal
do Piauí) e a UFPR (Universidade Federal do Paraná).
"Por que não foram atrás do
pessoal das federais do Paraná
ou do Piauí, que sacou em dólar?", perguntou ela, ao ser indagada sobre as auditorias referentes a 2005 e 2006.
Em nota, o reitor da UFPI diz
que "é totalmente falsa a informação de que a universidade
sacou, com cartão corporativo,
qualquer quantia em dólar".
Santos Junior afirma no documento que "é lamentável que
a procuradora-geral de uma
universidade tão respeitada e
conceituada como a Unifesp se
valha de acusações vazias e deletérias a outra instituição federal de ensino superior".
De acordo com ele, "os relatórios de todas as auditorias
realizadas até agora nos processos que envolvem o uso dos
referidos cartões pela UFPI, inclusive a auditoria feita pela
CGU, não apontaram quaisquer irregularidades."
Paraná
Por meio da assessoria de imprensa, a reitoria da UFPR rechaçou a acusação feita pela
procuradora Lilian Ribeiro.
Em nota, a assessoria da
UFPR informou que vai questionar judicialmente Ribeiro e
negou fazer saques em dólar ou
ter as contas da instituição colocadas sob suspeita.
"Temos a informar que a
UFPR nunca fez nenhum saque em dólar. Presume-se que a
acusação que a procuradora faz
tenha relação com o uso de cartões corporativos. Sobre essa
questão, as contas da UFPR foram e são auditadas pelo TCU e
pela CGU e não receberam
qualquer determinação negativa", declara a assessoria.
De acordo com a direção da
universidade, a área jurídica vai
pedir esclarecimentos na AGU
(Advocacia Geral da União) sobre as declarações da procuradora-geral da Unifesp.
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