São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2008

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Para reitor, acusação de procuradora é leviana

Luiz de Sousa Jr., da UFPI, diz que declaração de Lilian Ribeiro, da Unifesp, sobre saque em dólar é infeliz

JOSÉ EDUARDO RONDON
DA AGÊNCIA FOLHA

DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O reitor da Universidade Federal do Piauí, Luiz de Sousa Santos Junior, classificou de "levianas e infelizes" as declarações da procuradora-geral da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Lilian Ribeiro, à Folha, publicadas anteontem.
Em reportagem sobre irregularidades apontadas pela CGU (Controladoria Geral da União) na Unifesp em 2005 e em 2006, a procuradora-geral citou a UFPI (Universidade Federal do Piauí) e a UFPR (Universidade Federal do Paraná).
"Por que não foram atrás do pessoal das federais do Paraná ou do Piauí, que sacou em dólar?", perguntou ela, ao ser indagada sobre as auditorias referentes a 2005 e 2006.
Em nota, o reitor da UFPI diz que "é totalmente falsa a informação de que a universidade sacou, com cartão corporativo, qualquer quantia em dólar".
Santos Junior afirma no documento que "é lamentável que a procuradora-geral de uma universidade tão respeitada e conceituada como a Unifesp se valha de acusações vazias e deletérias a outra instituição federal de ensino superior".
De acordo com ele, "os relatórios de todas as auditorias realizadas até agora nos processos que envolvem o uso dos referidos cartões pela UFPI, inclusive a auditoria feita pela CGU, não apontaram quaisquer irregularidades."

Paraná
Por meio da assessoria de imprensa, a reitoria da UFPR rechaçou a acusação feita pela procuradora Lilian Ribeiro.
Em nota, a assessoria da UFPR informou que vai questionar judicialmente Ribeiro e negou fazer saques em dólar ou ter as contas da instituição colocadas sob suspeita.
"Temos a informar que a UFPR nunca fez nenhum saque em dólar. Presume-se que a acusação que a procuradora faz tenha relação com o uso de cartões corporativos. Sobre essa questão, as contas da UFPR foram e são auditadas pelo TCU e pela CGU e não receberam qualquer determinação negativa", declara a assessoria.
De acordo com a direção da universidade, a área jurídica vai pedir esclarecimentos na AGU (Advocacia Geral da União) sobre as declarações da procuradora-geral da Unifesp.


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