|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
PSDB exibe nota e afirma que "a mercadoria veio"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
O comitê estadual do
PSDB enviou à reportagem
uma nota fiscal emitida pela
Santorine Comercial e Distribuidora referente à entrega de 50 banners e 50 bandeiras. Na nota, há um carimbo da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato
Grosso do dia 8 de setembro
de 2002.
"Isso significa dizer que a
mercadoria veio, entrou no
Estado. Não é uma invenção.
Agora, se a empresa é fantasma ou laranja, não dá para
saber. Ela tem o CNPJ e todas as características", afirmou Lourival Ribeiro Filho,
tesoureiro da campanha.
Ele afirmou que é comum
que empresas de outros Estados ofereçam serviços durante a campanha.
O ministro Patrus Ananias
(Desenvolvimento Social)
disse ontem, por meio de sua
assessoria, não se lembrar da
Santorine porque "foram
mais de 500" prestadores de
serviço em sua campanha
eleitoral, cujo gasto, segundo o TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), chegou a
R$ 564.451,26.
"Com certeza foi tudo dentro da legalidade, assim como foi a campanha toda,
tanto que está na prestação
de contas e está no site no
TSE, ou seja, é uma informação pública."
O PT disse que o gasto de
R$ 795,7 mil na campanha
de Lula foi destinado à compra de 267.500 faixas plásticas e 675 mil bandeirinhas e
exibiu notas fiscais, informando que a transação foi
legal porque o TSE aprovou
as contas.
O deputado estadual Enio
Tatto (PT-SP) informou que
segue a mesma linha da nota
do PT ao justificar o gasto de
R$ 2 mil com a Santorine.
O ex-deputado José Dirceu
(PT) não foi localizado.
Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/Contabilidade suspeita: Empresa de laranja também recebeu do PSDB Próximo Texto: Memória: Ricardo Fiuza morre em Recife Índice
|