São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 2005

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OUTRO LADO

PSDB exibe nota e afirma que "a mercadoria veio"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

O comitê estadual do PSDB enviou à reportagem uma nota fiscal emitida pela Santorine Comercial e Distribuidora referente à entrega de 50 banners e 50 bandeiras. Na nota, há um carimbo da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do dia 8 de setembro de 2002.
"Isso significa dizer que a mercadoria veio, entrou no Estado. Não é uma invenção. Agora, se a empresa é fantasma ou laranja, não dá para saber. Ela tem o CNPJ e todas as características", afirmou Lourival Ribeiro Filho, tesoureiro da campanha.
Ele afirmou que é comum que empresas de outros Estados ofereçam serviços durante a campanha.
O ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) disse ontem, por meio de sua assessoria, não se lembrar da Santorine porque "foram mais de 500" prestadores de serviço em sua campanha eleitoral, cujo gasto, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), chegou a R$ 564.451,26.
"Com certeza foi tudo dentro da legalidade, assim como foi a campanha toda, tanto que está na prestação de contas e está no site no TSE, ou seja, é uma informação pública."
O PT disse que o gasto de R$ 795,7 mil na campanha de Lula foi destinado à compra de 267.500 faixas plásticas e 675 mil bandeirinhas e exibiu notas fiscais, informando que a transação foi legal porque o TSE aprovou as contas.
O deputado estadual Enio Tatto (PT-SP) informou que segue a mesma linha da nota do PT ao justificar o gasto de R$ 2 mil com a Santorine.
O ex-deputado José Dirceu (PT) não foi localizado.


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