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Pagamento é em cerveja
da Agência Folha
Encontrar fósseis é algo rotineiro para os irmãos Neriosvaldo, 24,
e Osvaldo da Silva, 25. Eles trabalham em uma mina de extração
de calcário laminado em Nova
Olinda e, diariamente, ao quebrar
pedras, deparam-se com desenhos no solo.
"De vez em quando aparecem
por aqui uns estrangeiros que pagam uma cerveja em troca de fósseis", diz Neriosvaldo. O objetivo
deles não é encontrar fósseis, mas
conseguir pedras inteiras.
O caso do estudante Cláudio
Roberto Barbosa, 17, é diferente.
Tal como outros agricultores de
Santana do Cariri, ele busca pedras com fósseis para obter algum
dinheiro e complementar a renda
do pai, segurança do Museu de
Paleontologia da cidade.
"Um colega meu vende. Consigo uns R$ 3, R$ 5 por fóssil", disse
o estudante.
Não há nenhuma punição prevista para quem transgride a legislação que proíbe a exploração e
o comércio de fósseis no Brasil.
(KF)
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