São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2000


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Pagamento é em cerveja

da Agência Folha

Encontrar fósseis é algo rotineiro para os irmãos Neriosvaldo, 24, e Osvaldo da Silva, 25. Eles trabalham em uma mina de extração de calcário laminado em Nova Olinda e, diariamente, ao quebrar pedras, deparam-se com desenhos no solo.
"De vez em quando aparecem por aqui uns estrangeiros que pagam uma cerveja em troca de fósseis", diz Neriosvaldo. O objetivo deles não é encontrar fósseis, mas conseguir pedras inteiras.
O caso do estudante Cláudio Roberto Barbosa, 17, é diferente. Tal como outros agricultores de Santana do Cariri, ele busca pedras com fósseis para obter algum dinheiro e complementar a renda do pai, segurança do Museu de Paleontologia da cidade.
"Um colega meu vende. Consigo uns R$ 3, R$ 5 por fóssil", disse o estudante.
Não há nenhuma punição prevista para quem transgride a legislação que proíbe a exploração e o comércio de fósseis no Brasil.
(KF)


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