DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo ofereceu aos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social passagem aérea para Brasília, além de uma diária de R$ 159 para despesas, para que participassem da solenidade de instalação e da primeira reunião do órgão.
Dos 80 representantes da sociedade civil no conselho que foram a Brasília tomar posse ontem -dois não compareceram-, 50 recusaram a oferta do governo.
Em geral, tiveram as despesas pagas pelas entidades de classe que representam. O gasto total da Presidência apenas com diárias foi, portanto, de pouco mais de R$ 4.700. Com relação às passagens, o governo procurou fechar pacotes com as empresas de aviação.
Grande parte dos conselheiros saiu de São Paulo às 8h e retornou às 16h, no mesmo vôo. De acordo com a assessoria do conselho, os pacotes de passagens foram comprados em conjunto, o que barateou o custo unitário.
A assessoria não soube informar ontem o custo unitário das passagens aéreas nem o gasto total da operação para trazer a Brasília os conselheiros.
Segundo a assessoria, alguns conselheiros ofereceram doar o valor das passagens e das diárias ao programa Fome Zero.
Dois membros do conselho faltaram à posse: o presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Robson Braga de Andrade, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Andrade recupera-se de uma cirurgia, e o ministro está viajando.
Logo depois da cerimônia de posse aconteceu a primeira reunião de trabalho do conselho, que começou por volta das 11h e acabou às 14h30.
Como os conselheiros não iriam almoçar, o Palácio do Planalto ofereceu um lanche aos membros. No cardápio, biscoitos de leite, água e sal e recheados acompanhados de sucos de laranja, maracujá e limão.


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