São Paulo, terça-feira, 14 de março de 2006

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Mentor relaciona votação e notícias "requentadas"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O deputado José Mentor (PT-SP) criticou a "volta de notícias requentadas e já desmentidas" na semana em que o Conselho de Ética vota sua cassação. "É uma coincidência triste que isso ocorra quando meu nome é levado ao Conselho de Ética", disse.
Na quinta, o conselho vota parecer do deputado Edmar Moreira (PFL-MG) sobre seu processo de cassação. Mentor ironizou. "Antes era o [doleiro] Toninho da Barcelona que falava que eu movimentava conta no exterior para o PT, agora me colocam até um assessor, esse senhor Bertholdo."
Segundo Mentor, o advogado Roberto Bertholdo só acompanhou sessões da CPI do Banestado em Curitiba e em São José do Rio Preto. "Ele assessorava o PTB e o PMDB, pelo que tenho informação, mas nunca assessorou a CPI. O fato de ele citar meu nome em gravações não significa nada. Eu mesmo sou testemunha de acusação em um processo na Justiça Federal contra ele", afirmou.
Mentor disse ainda que outra "notícia velha e requentada" é tentar relacioná-lo com um suposto acordo político do PT com o ex-governador Paulo Maluf para não incluir Maluf no relatório da CPI do Banestado. "Em março de 2004, eu fui o primeiro a solicitar informações das contas de Maluf na Suíça. Maluf não entrou no relatório porque o governo suíço proibiu a remessa dos documentos", disse. (JOSÉ MASCHIO)


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