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Mentor relaciona votação e notícias "requentadas"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O deputado José Mentor (PT-SP) criticou a "volta de notícias
requentadas e já desmentidas" na
semana em que o Conselho de
Ética vota sua cassação. "É uma
coincidência triste que isso ocorra
quando meu nome é levado ao
Conselho de Ética", disse.
Na quinta, o conselho vota parecer do deputado Edmar Moreira (PFL-MG) sobre seu processo
de cassação. Mentor ironizou.
"Antes era o [doleiro] Toninho da
Barcelona que falava que eu movimentava conta no exterior para
o PT, agora me colocam até um
assessor, esse senhor Bertholdo."
Segundo Mentor, o advogado
Roberto Bertholdo só acompanhou sessões da CPI do Banestado em Curitiba e em São José do
Rio Preto. "Ele assessorava o PTB
e o PMDB, pelo que tenho informação, mas nunca assessorou a
CPI. O fato de ele citar meu nome
em gravações não significa nada.
Eu mesmo sou testemunha de
acusação em um processo na Justiça Federal contra ele", afirmou.
Mentor disse ainda que outra
"notícia velha e requentada" é
tentar relacioná-lo com um suposto acordo político do PT com
o ex-governador Paulo Maluf para não incluir Maluf no relatório
da CPI do Banestado. "Em março
de 2004, eu fui o primeiro a solicitar informações das contas de
Maluf na Suíça. Maluf não entrou
no relatório porque o governo
suíço proibiu a remessa dos documentos", disse.
(JOSÉ MASCHIO)
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