São Paulo, sábado, 14 de março de 2009

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Outro lado

Governo vê infração penal de ex-assessor

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O chefe da Casa Civil José Alberto Wenzel criticou Adão Paiani, ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública, por não ter entregado ao governo o relatório com as denúncias de um suposto esquema de espionagem.
Wenzel disse que ficou sabendo das denúncias pela imprensa e afirmou que Paiani "pode ter incorrido em infração penal ao extraviar e não entregar ao governo documentos que ele recebeu quando era ouvidor". O chefe da Casa Civil não quis comentar a informação, apurada pela Folha, de que o chefe-de-gabinete de Yeda Crusius, Ricardo Lied, foi grampeado pelo governo.
O secretário da Segurança Pública, Edson Gularte, não comentou a suposta existência de um aparato clandestino de espionagem por operadores do sistema Guardião. Ele determinou a abertura de inquérito para apurar as denúncias pela Polícia Civil.
A reportagem não conseguiu localizar Lied.
O ex-vereador Márcio Klaus (PSDB) confirmou que tratou da campanha eleitoral com Lied. "Houve perseguição [da polícia] contra mim. Comentei isso com o Lied, até porque temos laços de família, mas não pedi para transferir ninguém, até porque acho que ele não teria poder para isso", disse.


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