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Outro lado
Governo vê infração penal de ex-assessor
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O chefe da Casa Civil José
Alberto Wenzel criticou
Adão Paiani, ex-ouvidor da
Secretaria de Segurança Pública, por não ter entregado
ao governo o relatório com as
denúncias de um suposto esquema de espionagem.
Wenzel disse que ficou sabendo das denúncias pela
imprensa e afirmou que
Paiani "pode ter incorrido
em infração penal ao extraviar e não entregar ao governo documentos que ele recebeu quando era ouvidor". O
chefe da Casa Civil não quis
comentar a informação, apurada pela Folha, de que o
chefe-de-gabinete de Yeda
Crusius, Ricardo Lied, foi
grampeado pelo governo.
O secretário da Segurança
Pública, Edson Gularte, não
comentou a suposta existência de um aparato clandestino de espionagem por operadores do sistema Guardião.
Ele determinou a abertura
de inquérito para apurar as
denúncias pela Polícia Civil.
A reportagem não conseguiu localizar Lied.
O ex-vereador Márcio
Klaus (PSDB) confirmou
que tratou da campanha
eleitoral com Lied. "Houve
perseguição [da polícia] contra mim. Comentei isso com
o Lied, até porque temos laços de família, mas não pedi
para transferir ninguém, até
porque acho que ele não teria poder para isso", disse.
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