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São Paulo, quarta-feira, 14 de maio de 2003

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O GOVERNISTA

Renan nega venda de apoio ao governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou que o partido estivesse trocando apoio ao governo por cargos e evitou polemizar com as declarações do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Segundo Renan, o PMDB não entrará em "crise existencial".

Pergunta - Alguns deputados saíram dizendo que o partido está se vendendo para o governo.
Renan Calheiros
- Imagina... O PMDB é a maior instituição partidária congressual e não iria apequenar sua relação com o governo numa relação fisiológica por cargos. O PMDB quer dividir responsabilidades, participar da formulação, monitorar cada uma das votações do Congresso Nacional, ajudar na defesa, montar a maioria de que o país precisa. Qualquer participação mais efetiva ficará para depois. Se a decisão do PMDB for a de participar do governo, claro que o PMDB terá uma participação proporcional ao seu tamanho e ao seu prestígio.

Pergunta - Mas há dissidências sobre a participação do PMDB no governo.
Renan
- O PMDB não terá crise existencial. É um partido grande, democrático, tem múltiplas correntes, mas depois que o PMDB decidir, decidiu e acabou. O sentimento majoritário do partido, quase unânime, é de apoio ao governo e às reformas. O partido terá disciplina como meta partidária. É esse o objetivo da reunificação que nós queremos.

Pergunta - O presidente convidou o partido para a base?
Renan
- O presidente fez um apelo para que o PMDB ajudasse na aprovação das reformas. Dissemos a ele que iríamos discutir ponto a ponto. Ele concordou. O PMDB tem compromisso com o Brasil. O presidente disse que gostaria [da participação], mas que entendia a realidade partidária.


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