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outro lado
Advogado diz que prisão era desnecessária
DA AGÊNCIA FOLHA
O advogado de Lauro
Maia, Erick Pereira, negou
as suspeitas contra o filho
da governadora Wilma de
Faria (PSB-RN). Ele disse
ignorar o conteúdo das investigações e classificou as
suspeitas de "genéricas".
Ele critica o fato de Maia
ter sido detido para depor:
"Se era só para depor, por
que não depôs antes? Vivemos em um Estado policialesco. [A prisão] é muito mais pelo escândalo do
que pelo resultado útil".
Segundo ele, Maia será
liberado em cinco dias,
quando vence o prazo da
prisão: "Só quando ele começar a depor é que entenderemos direito o que
está acontecendo".
Em nota, o governo informou que Wilma ficou
"abalada" com as suspeitas e "aguarda detalhes da
operação para se pronunciar e tomar as providências administrativas".
A Folha ligou para a casa do secretário-adjunto
de Esportes, João Henrique Lins Bahia Neto. Ninguém atendeu. Seu chefe-de-gabinete, Carlos Antonio Rosado, disse que não
tinha detalhes da defesa.
O advogado da procuradora Rosa Maria Câmara,
Bruno Macedo, afirmou
que sua cliente estava
tranqüila ontem, mas que
não havia conversado com
ela sobre as suspeitas.
A Folha não conseguiu
contato na Saúde estadual
nem nas empresas investigadas. Herbert Gabriel e
Jane Alves de Oliveira não
foram localizados.
(MP e JCM)
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