São Paulo, sábado, 14 de junho de 2008

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outro lado

Advogado diz que prisão era desnecessária

DA AGÊNCIA FOLHA

O advogado de Lauro Maia, Erick Pereira, negou as suspeitas contra o filho da governadora Wilma de Faria (PSB-RN). Ele disse ignorar o conteúdo das investigações e classificou as suspeitas de "genéricas".
Ele critica o fato de Maia ter sido detido para depor: "Se era só para depor, por que não depôs antes? Vivemos em um Estado policialesco. [A prisão] é muito mais pelo escândalo do que pelo resultado útil".
Segundo ele, Maia será liberado em cinco dias, quando vence o prazo da prisão: "Só quando ele começar a depor é que entenderemos direito o que está acontecendo".
Em nota, o governo informou que Wilma ficou "abalada" com as suspeitas e "aguarda detalhes da operação para se pronunciar e tomar as providências administrativas".
A Folha ligou para a casa do secretário-adjunto de Esportes, João Henrique Lins Bahia Neto. Ninguém atendeu. Seu chefe-de-gabinete, Carlos Antonio Rosado, disse que não tinha detalhes da defesa.
O advogado da procuradora Rosa Maria Câmara, Bruno Macedo, afirmou que sua cliente estava tranqüila ontem, mas que não havia conversado com ela sobre as suspeitas.
A Folha não conseguiu contato na Saúde estadual nem nas empresas investigadas. Herbert Gabriel e Jane Alves de Oliveira não foram localizados. (MP e JCM)


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