São Paulo, sábado, 14 de junho de 2008

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Promotor move ação contra dirigente do PV

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

O Ministério Público do Estado de São Paulo requisitou à Justiça, em ação civil pública, que o presidente do diretório do PV (Partido Verde) na capital paulista, Carlos Galeão Camacho, tenha seus direitos políticos cassados e seja condenado a ressarcir a Prefeitura de Campina do Monte Alegre (SP) de valores que teriam sido desviados de 1993 a 2005.
No último dia 30, a ação civil pública foi apresentada pela Promotoria à Vara de Angatuba (SP). Nela, Camacho é acusado de organizar um esquema de criação de empresas fictícias para fraudar as finanças da cidade. Há 14 meses à frente do Diretório Municipal do PV em São Paulo, Camacho foi procurador da Prefeitura de Campina do Monte Alegre.
Camacho nega ter organizado um esquema empresarial fraudulento e desviado recursos da prefeitura -"eu não era responsável por finanças"- e atribui as acusações a uma disputa partidária interna.
A Folha revelou ontem que a direção nacional do PV incluiu notas fiscais de empresas fantasmas de Campina do Monte Alegre nas prestações de contas ao TSE. O presidente do PV, José Luiz Penna, nega que isso tenha ocorrido.


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