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Dias acompanha investigação
da Sucursal do Rio
O ministro da Justiça, José Carlos Dias, disse ontem que o governo quer que as investigações sobre o assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, de Mato Grosso, ""vão até o fim, doa a
quem doer".
Dias, que participou ontem no
Rio de um seminário sobre políticas de segurança pública, disse
que o presidente Fernando Henrique Cardoso está pessoalmente
empenhado no acompanhamento do caso.
O ministro disse que ele mesmo
tem relatado ao presidente os desdobramentos do trabalho realizado pela Polícia Federal.
Dias informou que uma tropa
de elite com cem homens da Polícia Federal está levando as investigações adiante.
Minirreforma
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) defendeu ontem a necessidade de uma "minirreforma do Judiciário" como uma
maneira de antecipar parcialmente a reforma do Judiciário que, na
sua opinião, "vai demorar".
Essa minirreforma seria "para
que se tenha o controle externo"
do Judiciário e incluiria também
aspectos para dar mais agilidade à
Justiça. "O Judiciário provou que
não está em condições de agir exclusivamente por ele", afirmou.
O senador baiano disse que a
morte do juiz de Mato Grosso,
suspeita de ter ocorrido porque
ele apontou supostas irregularidades no Judiciário do seu Estado, "é um caso muito triste".
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