São Paulo, sexta-feira, 14 de setembro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Noiva em fuga
Urdida e trabalhada pela parceria PT-PMDB, a idéia
de apostar nas abstenções para convencer senadores
mais indóceis a ajudar Renan Calheiros embutia a
contrapartida de que, uma vez salvo, o presidente se
licenciaria, deixando o Senado sob o comando de Tião
Viana (PT-AC) pelo menos até a aprovação da CPMF.
"Só se esqueceram de combinar com a noiva", esbravejava ontem um petista diante das evidências de que
Renan não tem a menor intenção de sair de cena. Pinóquio. Cristovam Buarque (PDT-DF) vai encomendar buttons com a inscrição "Somos 35" para os que votaram pela cassação. A piada ontem era que seriam necessários muitos mais, dada a quantidade de senadores que mentiram ao declarar o voto. Tira-teima. Um petista vê no pedido da CPI do Renan, apresentado por Gerson Camata (PMDB-ES), a chance de passar a limpo o placar de quarta-feira: "Quem diz que votou para cassar terá de assinar o requerimento. E Renan precisará mostrar munição". Modesto. De Renan, em resposta a um soldado fiel que elogiou sua tenacidade ao longo do processo: "Você só é herói por falta de opção". No forno. O relator João Pedro (PT-AM), que no Conselho de Ética havia votado pela cassação, mas anteontem era só sorrisos com a absolvição, avisa que apoiará o arquivamento da representação sobre o caso Schincariol.
Tô voltando. O relator Renato Casagrande (PSB-ES),
ferrenho defensor da cassação, começou ontem mesmo a
trilhar o caminho de volta à
base aliada. Frisou que a encerrada missão em nada afetou sua posição pró-governo e
passou a defender a retomada
imediata das votações. Virou moda. A pedido do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, ocorreu ontem a portas fechadas a audiência pública sobre o orçamento da FAB na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. O brigadeiro alegou que algumas de suas informações eram sigilosas. Cerca de um mês atrás, o comandante da Marinha foi ouvido ali de forma aberta. Zeloso. Divergências políticas à parte, o ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), correu para telefonar à filha Luciana (PSOL), na quarta-feira, ao saber que a deputada havia se ferido no enfrentamento com os seguranças do Senado.
Visitas à Folha. Paulo
Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Paulo Francini,
diretor do Departamento de
Economia, de André Rebelo,
gerente do Departamento de
Economia, e de Ricardo Viveiros, assessor de imprensa.
Contraponto
Em reunião do colégio de líderes da Assembléia paulista, na terça-feira, Said Mourad (PSC) tomou a palavra e
começou a enaltecer um dos colegas presentes: |
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