São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2008

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ELEIÇÕES 2008 / SÃO PAULO

Alckmin atribui queda em pesquisa a "semana difícil"

Tucano, que trocou de marqueteiro, diz que vai se concentrar nas projeções de 2º turno

Kassab afirma que "divide alegria" de alto índice de aprovação com José Serra e tucanos de seu governo; Marta não comenta queda


DA REPORTAGEM LOCAL

O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse ontem que sua queda na mais recente pesquisa Datafolha ocorreu, em grande parte, por conta dos problemas enfrentados pela campanha na área de comunicação.
Na quarta-feira, o marqueteiro Lucas Pacheco, então responsável pelos programas de rádio e TV do tucano, pediu demissão. "Nós tivemos a semana mais difícil, esta que está terminando. No meio da campanha, com mudança na área de comunicação, mas acho [que as pesquisas] mostram uma estabilidade, as variações são na margem [de erro]", disse Alckmin, durante caminhada na zona sul, tradicional reduto petista.
Segundo a pesquisa, Alckmin oscilou dois pontos para baixo, de 22% para 20%, e está tecnicamente empatado com Gilberto Kassab (DEM), 21%.
O novos programas do tucano serão comandados por Raul Cruz Lima, publicitário com experiência no mercado privado. Para tentar manter em alta o clima na campanha, Alckmin disse que passará a dar ênfase nas projeções de segundo turno e nos índices de rejeição.
Conforme o Datafolha, Alckmin está empatado com Marta Suplicy (PT) no segundo turno, com 47%. Kassab tem 44%, contra 48% da petista. A rejeição ao tucano é a menor entre os primeiros colocados -17%.
Em uma evidente provocação a Alckmin, Kassab voltou a creditar a avaliação de sua administração ao governador José Serra (PSDB), com quem diz ter uma relação rotineira.
"Divido essa alegria com o governador Serra e com toda a minha equipe", disse o prefeito. "Divido com o meu governo, e o PSDB está no meu governo. Parte expressiva da equipe, para orgulho meu, é integrada por filiados ao PSDB."
Já Marta se esquivou de comentar a oscilação negativa no Datafolha, de 40% para 37%, mas explorou a divisão entre seus adversários. "Vejo que há uma disputa muito dura pelo segundo lugar, e eu mantenho a liderança." (JOSÉ ALBERTO BOMBIG, CATIA SEABRA E RANIER BRAGON)



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