São Paulo, terça-feira, 14 de novembro de 2006

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Relação entre governo e mídia vive turbulência

DA REDAÇÃO

No primeiro pronunciamento após ser reeleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse querer melhorar sua relação com a imprensa e prometeu dar mais entrevistas, a começar por uma coletiva.
Duas semanas depois, ainda não houve coletiva. Em vez disso, ocorreu, nas palavras do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), um "acirramento" nas relações entre governo e imprensa.
Em Brasília, jornalistas foram agredidos por militantes do PT. O presidente da sigla, Marco Aurélio Garcia, defendeu uma "auto-reflexão" da mídia, embora tenha ressalvado a importância da liberdade de imprensa. Indagado sobre uma possível reestruturação do PT, disse aos jornalistas que "cuidassem das suas Redações".
Nos dias subseqüentes à eleição, três jornalistas da revista "Veja" foram chamados para depor na Polícia Federal. Responsáveis por reportagem relatando um suposto encontro entre Freud Godoy e Gedimar Passos na sede da PF, eles disseram ter sido intimidados por um delegado.
Na semana passada, a Folha revelou que, no inquérito do dossiê, a PF pediu a quebra do sigilo de um telefone da Folha e do celular de uma repórter do jornal. A PF diz que não sabia que os telefones eram da Folha e que, após constatar a origem, não os investigou. Um relatório sobre as ligações de Gedimar, porém, inclui os telefonemas da Folha.


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