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memória
Relação entre governo e mídia vive turbulência
DA REDAÇÃO
No primeiro pronunciamento após ser reeleito, o
presidente Luiz Inácio Lula
da Silva disse querer melhorar sua relação com a imprensa e prometeu dar mais
entrevistas, a começar por
uma coletiva.
Duas semanas depois, ainda não houve coletiva. Em
vez disso, ocorreu, nas palavras do ministro Márcio
Thomaz Bastos (Justiça), um
"acirramento" nas relações
entre governo e imprensa.
Em Brasília, jornalistas foram agredidos por militantes
do PT. O presidente da sigla,
Marco Aurélio Garcia, defendeu uma "auto-reflexão" da
mídia, embora tenha ressalvado a importância da liberdade de imprensa. Indagado
sobre uma possível reestruturação do PT, disse aos jornalistas que "cuidassem das
suas Redações".
Nos dias subseqüentes à
eleição, três jornalistas da revista "Veja" foram chamados
para depor na Polícia Federal. Responsáveis por reportagem relatando um suposto
encontro entre Freud Godoy
e Gedimar Passos na sede da
PF, eles disseram ter sido intimidados por um delegado.
Na semana passada, a Folha revelou que, no inquérito
do dossiê, a PF pediu a quebra do sigilo de um telefone
da Folha e do celular de uma
repórter do jornal. A PF diz
que não sabia que os telefones eram da Folha e que,
após constatar a origem, não
os investigou. Um relatório
sobre as ligações de Gedimar, porém, inclui os telefonemas da Folha.
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