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PREVIDÊNCIA
Grupo é acusado de ter concedido aposentadorias irregulares
PF prende 6 acusados de fraudar INSS
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, intitulada "Saia Justa", prendeu ontem no Rio seis pessoas
acusadas de fraudar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Quatro mulheres, incluindo a ex-chefe do posto de Irajá (zona norte), foram presas. O prejuízo à
Previdência Social com as fraudes
foi estimado em R$ 600 mil, segundo a investigação.
Os agentes apreenderam no
posto do INSS e nas casas dos
acusados documentos que teriam
sido utilizados nas fraudes. Segundo o delegado da Deleprev
(Delegacia de Repressão a Crimes
Previdenciários da PF), Acen
Amaral Vatef, os presos são acusados de incluir no INSS vínculos
empregatícios inexistentes, alterar tempo de serviço e conceder
aposentadorias a pessoas com
idade inferior à do limite.
"O número de fraudes no Rio é
o mais expressivo do país. Temos
apenas na capital 8.000 inquéritos
e outras 8.000 denúncias que devem virar inquérito", disse Vatef.
A investigação começou depois
da denúncia anônima de uma
mulher que teve o benefício fraudulento feito em seu nome. O Ministério Público Federal realizou
uma auditoria por amostragem
em 30 aposentadorias concedidas
pelos servidores denunciados.
Todas eram fraudulentas.
A PF prendeu a ex-chefe do posto do INSS de Irajá Nilza Reis e
Silva, 50, os servidores Edson Portela de Azevedo, 39, Flávio Bruno,
46, as ex-contratadas do posto Elizabeth Calmon Gomes Magalhães, 51, e Lúcia Catariana Rodrigues Sales, 52, e a despachante Edna Fonseca Afonso, 61.
O Ministério Público obteve a
prisão temporária por cinco dias
dos acusados, que devem responder sob a acusação de formação
de quadrilha, estelionato e peculato, com penas que podem chegar a 20 anos de prisão. A Folha
não localizou os advogados dos
acusados.
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