|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Governadores tucanos querem novo "entendimento" pós-CPMF para saúde
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA AGÊNCIA FOLHA
Os governadores tucanos
José Serra (SP) e Aécio Neves
(MG) procuraram ontem apaziguar a derrota que sofreram
com a derrubada do Senado
à CPMF, afirmando que não
trabalhavam pela prorrogação
do tributo, mas por uma forma
de financiamento da saúde
no Brasil.
"Não trabalhamos pela
CPMF, mas pela saúde porque
ela enfrenta uma crise no país,
com problemas de financiamento em todos os Estados",
disse Serra, que esteve ontem
em Porto Alegre.
O governador de São Paulo
não quis comentar a posição
dos 13 senadores do PSDB, que
votaram contra a prorrogação
do contribuição.
"Não vou fazer avaliações de
natureza partidária. O importante é pensar adiante, como
vamos equacionar o problema", afirmou.
Na mesma linha, Aécio disse
que o veto à CPMF foi uma decisão do Senado que precisa ser
respeitada.
"Esse momento é hora de catarmos os cacos, sentarmos à
mesa e construir um entendimento [para o financiamento
da saúde]", disse Aécio.
Anteontem pela manhã, o governador mineiro afirmou que
considerava "uma vitória do
país" a oferta do governo de
destinar os recursos da CPMF
para a saúde -cartada final nas
negociações da prorrogação.
Para a governadora do Rio
Grande do Sul, Yeda Crusius
(PSDB), que também era a favor da manutenção da CPMF, o
governo federal errou ao incluir tardiamente a reforma tributária nas discussões.
Ela disse ainda que especulações sobre um eventual terceiro mandato de Lula "contaminaram" as discussões da CPMF
em Brasília.
(SIMONE IGLESIAS E JOÃO CARLOS MAGALHÃES)
Texto Anterior: PSDB rompeu acordos, dizem governistas Próximo Texto: "Venceu o Brasil", afirma Skaf, sobre CPMF Índice
|