São Paulo, sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

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Governadores tucanos querem novo "entendimento" pós-CPMF para saúde

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA AGÊNCIA FOLHA

Os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) procuraram ontem apaziguar a derrota que sofreram com a derrubada do Senado à CPMF, afirmando que não trabalhavam pela prorrogação do tributo, mas por uma forma de financiamento da saúde no Brasil.
"Não trabalhamos pela CPMF, mas pela saúde porque ela enfrenta uma crise no país, com problemas de financiamento em todos os Estados", disse Serra, que esteve ontem em Porto Alegre.
O governador de São Paulo não quis comentar a posição dos 13 senadores do PSDB, que votaram contra a prorrogação do contribuição.
"Não vou fazer avaliações de natureza partidária. O importante é pensar adiante, como vamos equacionar o problema", afirmou.
Na mesma linha, Aécio disse que o veto à CPMF foi uma decisão do Senado que precisa ser respeitada.
"Esse momento é hora de catarmos os cacos, sentarmos à mesa e construir um entendimento [para o financiamento da saúde]", disse Aécio.
Anteontem pela manhã, o governador mineiro afirmou que considerava "uma vitória do país" a oferta do governo de destinar os recursos da CPMF para a saúde -cartada final nas negociações da prorrogação.
Para a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), que também era a favor da manutenção da CPMF, o governo federal errou ao incluir tardiamente a reforma tributária nas discussões.
Ela disse ainda que especulações sobre um eventual terceiro mandato de Lula "contaminaram" as discussões da CPMF em Brasília.
(SIMONE IGLESIAS E JOÃO CARLOS MAGALHÃES)


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