São Paulo, quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Ao guarda-chuva estatal
A Fiesp de Paulo Skaf, que voltou aos comerciais do Sesi no horário nobre, também "voltou a defender a redução da jornada de trabalho e dos salários", nas manchetes on-line e dos telejornais, inclusive "Jornal Nacional". No enunciado da Folha Online, "Indústria quer cortar salário, mas rejeita garantir emprego". Por outro lado, o "Financial Times" anunciou que os investidores estrangeiros, em 2009, "encontraram abrigo sob o guarda-chuva estatal". O ano começou com os gerentes de aplicação voltados às "áreas de mercado bancadas por apoio governamental". Entre os emergentes, "há pontos de luz -como o Brasil". O jornal destacou os investimentos da britânica BG e da americana Exxon na estatal Petrobras, pelo pré-sal. A INVASÃO CHINESA
A notícia surgiu no "South China Morning Post", jornal de capital privado de Hong Kong, e se espalhou por Reuters, "Financial Times", "New York Times": a mídia estatal chinesa está investindo 45 bilhões de yuan (US$ 6,6 bilhões) para "criar órgãos internacionais de notícia". O plano inclui um canal que seguiria o modelo da Al Jazeera, do Qatar. Entre as estatais envolvidas estão a agência Xinhua, a rede CCTV e o "Diário do Povo", do Partido Comunista. Em artigo publicado no jornal ideológico do PC, o chefe de propaganda, Liu Yunshan, escreveu que "virou tarefa estratégica urgente elevar a nossa capacidade de comunicação até o nível de nosso status internacional". EMPREGO A origem do noticiário sobre a mídia chinesa foram ofertas de emprego para jornalistas ocidentais em sites como o Danwei, que monitora jornais do país. Oferecem vagas em títulos como o nacionalista "Global Times", tabloide estatal que terá versão em inglês, e na Xinhua. O site da "Time" nota que "são tempos difíceis para a mídia, mas surge esperança na China. Só que estatal". DESEMPREGO Sobre a mídia americana, ontem na home do "NYT", o destaque foi o anúncio pela rede Gannett, a maior do país, de férias forçadas para perto de 30 mil funcionários, por uma semana. Ela tem 85 jornais, inclusive "USA Today", a maior circulação dos EUA. A decisão, sublinha o "NYT", vem depois do pedido de falência da rede Tribune e do alerta do "Seattle Post-Intellinger", prestes a fechar. LIQUIDAÇÃO
A manchete on-line do britânico "Guardian", ontem, noticiou a compra do "Evening Standard", um dos jornais mais tradicionais de Londres, pelo bilionário russo Alexander Lebedev, "oligarca" que enriqueceu na onda de privatizações russas na última década. Ex-agente da KGB, ele se opõe a Vladimir Putin. Ouvido, disse que vai manter a linha política conservadora do "Evening Standard".
O "FT" noticia que grandes marcas disputam os intervalos comerciais da transmissão da posse como se fosse Super Bowl, pela audiência esperada. A Pepsi decidiu lançar seu "Optimism Project". A Quaker Oats, uma campanha para alimentar 1 milhão de famílias pobres. E as organizações de mídia não ficam atrás. Segundo o "NYT", a MSNBC deve levar sua transmissão para cinemas e para os 650 cafés Starbucks. E o "Washington Post" planeja uma tiragem total de 2,7 milhões, nas edições especiais.
DE NOVO
A manchete se espalhou pelos sites e portais, à noite, "Presidente do Supremo manda libertar Marcos Valério", em nova decisão controversa mas já aguardada de Gilmar Mendes, nas férias do órgão. A decisão não saiu a tempo de constar nas escaladas de manchetes de "Jornal Nacional" e "Jornal da Record". No primeiro, mal foi noticiado. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Rio Grande do Sul: Depois de ajuste fiscal, Yeda quer comprar jato executivo Próximo Texto: Dobra o número de operações atípicas registradas pelo Coaf Índice |
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