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Cidades estão em situação de emergência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Algumas das cidades atingidas
pelo corte nos investimentos em
saneamento básico (sistemas de
água e esgoto) estão em situação
de emergência reconhecida pelo
governo por causa da seca.
Na Bahia, é o caso de Poções, Piritiba e Rio do Pires. No Piauí, Palmeira do Piauí e Pimenteiras estão na mesma situação.
Lourival Gabriel Monteiro, assessor da Prefeitura de Pimenteira, disse que a falta de saneamento é uma das principais causas de
diarréia e dengue na cidade.
O corte no orçamento brecou-
pelo menos enquanto o governo
não liberar dinheiro- uma obra
de R$ 120 mil que beneficiaria 150
famílias, cerca de 700 pessoas. É
menos de R$ 180 por pessoa.
Outra cidade afetada pelos cortes é Maceió (AL). Mais especificamente o bairro de Fernão Velho
e Goiabeiras, onde 2.000 famílias
só usam água de poço e de nascente de rio. No ano passado, o
governo liberou recursos, via
Fundação Nacional de Saúde, para atender parte do bairro.
Água encanada é considerada
um dos pilares da saúde pública.
Quando o Fome Zero foi lançado
em Guaribas (PI), no início do
mês, o secretário de Saúde do município, João Abimael Neto, disse
que o programa não combateria a
desnutrição infantil.
No Nordeste, só 66,4% dos domicílios estão ligados à rede de
água. Das 44,8 milhões de residências do Brasil, 7,5 milhões não
têm banheiro e 3,7% não contam
nem com um sanitário. Os dados
são do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística).
(GA)
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