|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ex-presidente diz
não se lembrar de
motivo de multa
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O atual secretário da Administração do Paraná, Reinhold Stephanes, 62, confirmou à Agência Folha que o Banestado recebeu multa aplicada pelo OCC (Office of the Comptroller of the Currency), órgão de regulação e
supervisão dos bancos estrangeiros do Departamento
de Tesouro norte-americano. Mas disse que não se recorda dos motivos que levaram à punição.
Stephanes foi presidente
do Banestado de 1999 a outubro de 2000, quando o
banco foi privatizado.
Em entrevista por telefone
à Agência Folha, Stephanes
descartou que a multa tenha
resultado de operações de lavagem de dinheiro.
À pergunta sobre quais foram as irregularidades praticadas pela agência de Nova
York, o ex-presidente respondeu não se lembrar. Disse que "elas foram comunicadas ao Banco Central" e
que se referiam a operações
de 1996 e 1987.
A Agência Folha quis saber
de Stephanes se a multa foi
por lavagem de dinheiro.
"Não tenho idéia. Acho que
não era lavagem porque a
multa era até pequena em
relação isso", respondeu ele.
Num segundo contato,
dessa vez por intermédio da
assessoria de imprensa, Stephanes disse que o pagamento de multas dentro do
sistema financeiro "não é
uma situação excepcional".
Segundo Stephanes, a comunicação da multa ao Banco Central partiu da direção
do Banestado.
O ex-presidente disse que o banco pagou a multa sem recorrer. "O banco tinha algumas razões para contestar, mas como ia encerrar as
atividades [em Nova York], acabamos pagando a multa e comunicando ao Banco Central todas as razões."
Texto Anterior: Caso CC-5: Banestado de NY foi multado pelos EUA Próximo Texto: BC não fez representação formal ao Ministério Público sobre operações Índice
|