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Garotinho e Roriz são recebidos com festa em convenção do PMDB
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Num plenário lotado de peemedebistas históricos e militantes organizados, o ex-governador Anthony Garotinho (RJ) e o governador Joaquim Roriz (DF) foram
saudados ontem na convenção
nacional do PMDB como virtuais
candidatos do partido à Presidência da República.
Recebido por militantes com
chuva de papel picado, Garotinho
foi cauteloso em seu discurso.
Defendeu a candidatura própria, mas disse que ainda não é o
momento de falar em nomes.
"É hora de discutirmos unidade
em torno da tese", afirmou.
Em seu discurso, Garotinho
afirmou que o país continua "profundamente injusto", sem oportunidades de trabalho.
"O Brasil continua tendo um
modelo econômico perverso e
cruel, que enche o bolso dos banqueiros de dinheiro e deixa os trabalhadores à míngua", disse.
Volta ao Planalto
Roriz, que entrou no auditório
sobre os ombros de militantes,
afirmou que o PMDB vai "voltar
ao poder da República na próxima eleição" mas também não falou em nomes.
O governador não fez menção
ao governo Luiz Inácio Lula da
Silva em seu discurso, ao contrário dos militantes que o apoiaram.
O grupo, organizado ao lado esquerdo do palanque, gritava slogans apoiando o governo petista,
num confronto verbal com os militantes pró-Garotinho, inflamados nas críticas ao PT.
A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Mateus, mulher de
Garotinho, fez um discurso duro
contra o governo Lula.
"No meu Estado, se tiver algum
problema, se algum colaborador
do meu governo errar, quem pede
CPI sou eu. Porque quem não deve não teme", disse.
Ainda sobre comissão parlamentares de inquérito, Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no
Senado, vê com ressalvas a utilização do instrumento. "Por enquanto, a investigação tem de ficar no âmbito da Justiça."
(RU)
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