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Ao lado de Serra, Tasso diz que PSDB e DEM "estão dando um tempo" em SP
KAMILA FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
Ex-presidente nacional do
PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) afirmou ontem
que a candidatura de Geraldo Alckmin à Prefeitura de
São Paulo já está definida,
mas que isso não representa
um rompimento com o
DEM, do atual prefeito Gilberto Kassab. "[PSDB e
DEM] Estão dando um tempo", disse, ao responder se os
dois partidos não estariam
"desfazendo o casamento".
"Da nossa parte está resolvido, do PFL [hoje DEM] eu
não sei. O nosso [candidato]
será o Alckmin", afirmou,
em um evento no palácio
Iracema, sede do governo
cearense, durante visita do
governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
O próprio Serra se recusou
a falar sobre política. "Os assuntos de São Paulo eu falo
em São Paulo." De Fortaleza,
Serra viajou a Pernambuco,
onde veria a encenação da
"Paixão de Cristo", em Nova
Jerusalém.
Para Tasso, o lançamento
das candidaturas de Alckmin
e Kassab não prejudicará os
dois partidos, que terão como principal oponente a ex-prefeita Marta Suplicy (PT).
"Depois a gente se junta no
segundo turno", disse Tasso.
O senador negou que um
afastamento agora entre
PSDB e DEM também signifique um rompimento em
2010, na corrida presidencial. "O que acontece em
2008 não tem nada a ver com
2010."
O senador afirmou que
ainda não há discussões sobre a sucessão presidencial
no partido, que tem como
principais nomes até agora o
próprio Serra e o governador
Aécio Neves (MG).
Serra foi ao Ceará para assinar protocolos de cooperação na tributação do ICMS e
para encontro do diretório
estadual do PSDB. Ele negou
que já esteja viajando pelo
país para antecipar a campanha presidencial. "Fui eleito
para ser, até 2010, governador de São Paulo, não para
ser candidato."
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