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ELEIÇÕES 2006/DATAFOLHA
Presidenciável tucano tinha 69% no mês passado; nota média recuou de 7,3 para 7,1
Alckmin deixou governo de SP com 66% de aprovação
DA REDAÇÃO
O pré-candidato à Presidência
Geraldo Alckmin (PSDB) deixou
o governo de São Paulo com a
aprovação de 66% dos eleitores
do Estado -taxa levemente inferior à alcançada no mês passado,
quando tinha 69% de ótimo/bom.
Hoje o tucano é tido como regular
por 25% e ruim/péssimo por 6%.
Sua nota média também caiu um
pouco, de 7,3 em março para 7,1,
revela a pesquisa do Datafolha
realizada nos dias 6 e 7 de abril.
A curva de avaliação do ex-governador oscilou pouco durante
seu segundo mandato. Começou
com 59% de aprovação, em março de 2003, atingindo 65% em dezembro de 2003. Um ano depois,
a aprovação a Alckmin caiu para
60%, num período marcado pelo
aumento da violência no Estado
-considerado na época o principal problema de São Paulo. O
grande número de seqüestros pesava bastante nessa avaliação feita
por 27% dos eleitores. A segurança pública era considerada a pior
área da administração estadual.
Depois disso, a curva de aprovação voltou a subir, atingindo seu
recorde no mês passado -logo
após o lançamento da candidatura de Alckmin à Presidência pela
cúpula do PSDB. A forte exposição do tucano na mídia provavelmente influenciou o aumento da
aprovação ao seu governo.
As acusações de irregularidades
em sua gestão (publicidade da
Nossa Caixa, guarda-roupa de sua
mulher, favorecimento de seu
acupunturista), porém, provocaram tanto um recuo de três pontos no índice de aprovação (de
69% para 66%) como nas intenções de voto no governador -de
48% para 41% no Estado de São
Paulo. Essa queda pesou bastante
no resultado de Alckmin no país,
que passou de 23% para 20%.
A aprovação ao governo Alckmin é mais acentuada no interior
(70%) do que na região metropolitana (61%). A taxa de ruim/péssimo é mais elevada na capital
(9%). O governador é mais bem
avaliado entre os idosos -71% de
ótimo/bom-, índice que cai para
61% entre os eleitores da faixa entre 35 e 44 anos. De forma geral,
Alckmin se sai um pouco melhor
entre os eleitores que não fazem
parte da População Economicamente Ativa (68%) -aposentados, rentistas, donas-de-casa.
A aprovação a Alckmin, que é
de 65% entre os tem até o ensino
médio, alcança 71% entre aqueles
que possuem nível superior. É
nesse estrato de escolaridade, porém, que o tucano possui mais
críticos (9% de reprovação).
As maiores taxas de aprovação a
Alckmin situam-se entre os que
possuem renda familiar superior
a 10 salários mínimos (73%) e, obviamente, entre os simpatizantes
do PSDB (90% de aprovação).
Mesmo entre os eleitores do PT,
contudo, ele obtém 53% de aprovação, contra 9% de reprovação.
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