DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Oficialmente, o Banco Central disse desconhecer o teor do relatório final da CPI que pede o indiciamento de fiscais da instituição por suposta prevaricação.
A notícia de que ele aponta demora da área de fiscalização para exigir que os empréstimos dados pelo BMG e pelo Rural ao PT e às empresas de Valério fossem contabilizados como operações de liquidação foi recebida com surpresa por técnicos da instituição. Segundo a Folha apurou, após o BC ser envolvido nas investigações, os fiscais passaram um pente fino nas atividades de fiscalização ligadas ao BMG e ao Rural. Nada teria sido encontrado, por isso a "surpresa" da citação.
Marcos Valério informou, por meio de sua assessoria, que não comentaria o relatório. O BMG informou que não iria comentar o pedido de indiciamento de seu presidente, Ricardo Guimarães. O Banco Rural afirmou, em nota divulgada no dia da leitura do relatório, que em nenhum momento a presidente, Kátia Rabello, se negou a prestar esclarecimentos.


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