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GOVERNADOR
Valor deve ser inferior ao da venda da CPFL
Covas espera ágio
menor com estatal
da Folha Campinas
O governador de São Paulo,
Mário Covas (PSDB), afirmou ontem que espera um
ágio menor no valor de venda da Eletropaulo, que vai a
leilão hoje, do que o registrado na privatização da CPFL.
"O momento econômico é
outro e já houve várias outras
privatizações", disse, durante visita a Casa Branca (interior de São Paulo).
Covas eliminou, no entanto, qualquer hipótese de
adiamento da privatização,
com início marcado para as
9h. Sua assessoria confirmou
o cancelamento da venda de
36,69% da Empresa Paulista
de Transmissão e Energia
Elétrica, programada para
hoje à tarde.
"Não é interessante divulgar minha avaliação de que o
ágio será menor neste leilão,
para não causar uma expectativa negativa", disse. Covas
foi a Casa Branca assinar a
concessão de exploração do
lote 11 de estradas do Estado.
O lote inclui as rodovias
Campinas-Mogi Mirim e
SP-341, entre outras.
Covas diz não ter estimativa do valor do ágio. Na privatização da CPFL, houve um
acréscimo de 70,15% sobre o
preço mínimo da estatal,
vendida por R$ 14,2 bilhões.
Segundo a assessoria de imprensa do governador, o dinheiro arrecadado deverá ser
utilizado no pagamento de
dívidas, com exceção dos
10% garantidos por lei para
aplicação na área social.
Casas, equipamentos de
pesca, carros de polícia e ambulâncias. Na maratona de
ontem, o governador chegou
a visitar a cidade de Analândia para entregar uma única
ambulância. Sua primeira
parada foi em Espírito Santo
do Pinhal, onde foram entregues 373 moradias e um carro para a Polícia Civil.
Covas prometeu uma ambulância e a construção de
500 casas populares em regime de mutirão na cidade.
A comitiva do governador
seguiu para Casa Branca, para a concessão das estradas.
O helicóptero de Covas foi
depois para Analândia, onde
foi entregue a ambulância.
Santa Cruz da Conceição
foi a última cidade visitada.
Mais uma única ambulância
mereceu clima de festa. Covas assinou convênios para
aquisição de equipamentos
de piscicultura.
"Ainda não sou candidato.
Só serei se meu nome for
aprovado na convenção do
partido, em junho", afirmou
o governador, ao ser questionado se estaria viajando em
campanha eleitoral.
(RICARDO GALHARDO)
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