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outro lado
Banco diz que reuniões não são "ilícitas"
DA REPORTAGEM LOCAL
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) informou ontem, em nota,
que funcionários recebem
interessados em apresentar projetos que poderão
ou não receber apoio do
banco como parte de suas
atividades cotidianas. "A
ocorrência de reuniões ou
de telefonemas não implica envolvimento com atividades ilícitas."
Segundo o BNDES, a
Polícia Federal "comunicou" ao banco que não há
indício de envolvimento
de funcionários no esquema investigado pela Operação Santa Tereza.
O presidente do banco,
Luciano Coutinho, disse
ontem, em discurso numa
feira de mecânica em São
Paulo, que não há "corrupção sistêmica" na instituição. "Essa é uma casa limpa e honrada. Se existem
irregularidades fora do
BNDES, elas serão investigadas", disse Coutinho.
O advogado Frederico
Crissiúma, do escritório
que defende o consultor
João Pedro de Moura, disse que "todas as explicações serão dadas por João
Pedro no dia 26", quando o
cliente prestará depoimento à Justiça Federal.
O advogado do consultor Marcos Mantovani,
Antonio Ruiz Filho, também citou a audiência do
dia 26 e afirmou que seu
cliente "nega participação
em qualquer negócio ilícito ou negociação escusa".
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) tem negado as suspeitas levantadas pela PF e se
diz alvo de "armação política".
(JANAINA LAGE, PAULO DE ARAUJO E RUBENS VALENTE)
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