São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2008

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outro lado

Banco diz que reuniões não são "ilícitas"

DA REPORTAGEM LOCAL

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) informou ontem, em nota, que funcionários recebem interessados em apresentar projetos que poderão ou não receber apoio do banco como parte de suas atividades cotidianas. "A ocorrência de reuniões ou de telefonemas não implica envolvimento com atividades ilícitas."
Segundo o BNDES, a Polícia Federal "comunicou" ao banco que não há indício de envolvimento de funcionários no esquema investigado pela Operação Santa Tereza.
O presidente do banco, Luciano Coutinho, disse ontem, em discurso numa feira de mecânica em São Paulo, que não há "corrupção sistêmica" na instituição. "Essa é uma casa limpa e honrada. Se existem irregularidades fora do BNDES, elas serão investigadas", disse Coutinho.
O advogado Frederico Crissiúma, do escritório que defende o consultor João Pedro de Moura, disse que "todas as explicações serão dadas por João Pedro no dia 26", quando o cliente prestará depoimento à Justiça Federal.
O advogado do consultor Marcos Mantovani, Antonio Ruiz Filho, também citou a audiência do dia 26 e afirmou que seu cliente "nega participação em qualquer negócio ilícito ou negociação escusa".
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) tem negado as suspeitas levantadas pela PF e se diz alvo de "armação política". (JANAINA LAGE, PAULO DE ARAUJO E RUBENS VALENTE)


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