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Deputado diz a corregedor que acusação é ilação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Paulo Pereira da
Silva (PDT-SP) apresentou um
documento de 11 páginas com
sua defesa ao corregedor-geral
da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE). Ele volta a
negar as denúncias de envolvimento em fraude do BNDES e
diz que as acusações têm como
base conversas telefônicas de
terceiros e ilações envolvendo
seu nome.
Paulinho pede a Inocêncio
que não envie as denúncias ao
Conselho de Ética e diz que não
deve responder a processo por
quebra de decoro. A defesa de
Paulinho, porém, não convenceu Inocêncio. Após conversarem, o corregedor disse que
pretende encaminhar o assunto ao conselho assim que receber a íntegra do inquérito da
Polícia Federal e do processo
encaminhado à Procuradoria
Geral da República. "Disse a ele
[Paulinho] que sua situação é
muito difícil."
No documento, Paulinho diz
que o que vem sendo publicado
na imprensa são "meras impressões pessoais, interpretações subjetivas de diálogos telefônicos entre terceiros". Ele
critica o fato de não conhecer a
íntegra das conversas grampeadas.
Paulinho também negou que
o suposto lobista João Pedro de
Moura seja seu funcionário na
Câmara. Na defesa, ele não fez
nenhuma menção à casa de
praia de Bertioga comprada por
sua mulher, Elza de Fátima Pereira, e admite, apenas, que
conversou por telefone com o
advogado Ricardo Tosto.
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