São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2008

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Deputado diz a corregedor que acusação é ilação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) apresentou um documento de 11 páginas com sua defesa ao corregedor-geral da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE). Ele volta a negar as denúncias de envolvimento em fraude do BNDES e diz que as acusações têm como base conversas telefônicas de terceiros e ilações envolvendo seu nome.
Paulinho pede a Inocêncio que não envie as denúncias ao Conselho de Ética e diz que não deve responder a processo por quebra de decoro. A defesa de Paulinho, porém, não convenceu Inocêncio. Após conversarem, o corregedor disse que pretende encaminhar o assunto ao conselho assim que receber a íntegra do inquérito da Polícia Federal e do processo encaminhado à Procuradoria Geral da República. "Disse a ele [Paulinho] que sua situação é muito difícil."
No documento, Paulinho diz que o que vem sendo publicado na imprensa são "meras impressões pessoais, interpretações subjetivas de diálogos telefônicos entre terceiros". Ele critica o fato de não conhecer a íntegra das conversas grampeadas.
Paulinho também negou que o suposto lobista João Pedro de Moura seja seu funcionário na Câmara. Na defesa, ele não fez nenhuma menção à casa de praia de Bertioga comprada por sua mulher, Elza de Fátima Pereira, e admite, apenas, que conversou por telefone com o advogado Ricardo Tosto.


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